O lançamento do Planejamento Estratégico de Longo Prazo do Estado do Pará – Pará 2050, aconteceu na manhã desta quinta-feira (16), em Marabá, com a presença da vice-governadora Hanna Ghassan e do secretário Regional de Governo do Sul e Sudeste do Pará, João Chamon Neto. Na ocasião, foi apresentado o projeto e a mobilização de todos os segmentos que atuarão na elaboração do projeto que irá abranger tais regiões.
O evento abrangeu a terceira e última fase da ativação desta área de atuação. Nos dois primeiros momentos, o Pará 2050 mobilizou as populações das regiões Guajará, Guamá, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim, Tocantins, Baixo Amazonas, Tapajós e Xingu.
Em uma coletiva de imprensa que a reportagem do CORREIO esteve presente, Hanna explicou que o lançamento regional do nosso planejamento estratégico, Pará 2050, é um acontecimento no presente que irá preparar o futuro da população marabaense: “Trata-se de um trabalho que será realizado em um período de 15 meses, junto à Universidade Federal do Pará e envolverá várias ações, como escutas sociais, mobilização e plenárias regionais temáticas”.
Leia mais:A vice-governadora informou que os foram realizados lançamentos em Belém e Santarém. Em sua avaliação, a participação empresarial, política, indígena, os movimentos sociais participaram e foram de extrema importância, pois nesta fase é imprescindível que a sociedade possa contribuir na mobilização para que em seguida aconteçam audiências públicas, em que todos os representantes da sociedade possam ser considerados.
A secretária de planejamento e administração do estado do Pará, Brenda Maradei, integra a secretaria responsável pela elaboração do projeto a longo prazo – Pará 2050, e ilustra que esse lançamento tem objetiva, principalmente, apresentar à cidade de Marabá a metodologia, programação e proposta. Logo, serão 15 meses de construção desse plano: “Hoje, a gente ainda não possui projetos e ações definidas, é apenas uma divulgação.”
Ela afirma que está previsto para março, o início das escutas sociais onde serão colhidas as necessidades da sociedade. Simultaneamente à promoção do evento está acontecendo o levantamento da pesquisa para a elaboração do diagnóstico situacional. Diante disso, é preciso que a população responda às perguntas contidas no link ao final desta matéria, para o máximo da participação das pessoas, deixando claro que a intenção do Pará 2050 é justamente respeitar as especificidades locais.
“Sabemos que a realidade de Marabá difere da realidade do baixo amazonas e da realidade de Belém, e ninguém melhor que os habitantes dessas regiões para nos dizer o que em suas áreas é estratégico e necessário, por isso a importância da participação de todos para iniciar esse projeto com a elaboração das oitivas, dos diagnósticos e definição das carteiras de projetos por cada município”, elucida Brenda.
A expectativa da secretaria é que até o fim do ano haja o documento consolidado para ser novamente validado. Está previsto para o mês de março a ampliação do comitê estratégico, onde haverá representantes do comitê estraté
gico, não somente do governo, mas de outras instituições civis organizadas e de iniciativa privada, visando que essa construção do planejamento a longo prazo seja coletiva e inclua setor produtivo, agropecuário, povos indígenas e não apenas do poder executivo.
João Chamon Neto também fez o uso da palavra e relembrou dos tempos em que foi prefeito de Curionópolis e existia uma certa dificuldade de que assuntos das regiões sul e sudeste do Pará chegassem até as mãos do governador do Estado da época. “Hoje, nós temos todo o apoio que precisamos para tornar a região mais consolidada em seus interesses municipais e um grande exemplo disso é o Pará – 2050, que trará benefícios a longo prazo para as cidades, como a construção de pontes que liguem cidades e núcleos, solucionando questões como a mobilidade urbana”, exemplificou. (Thays Araujo)