Correio de Carajás

Palestra: Contra a drogas, a favor da vida

O Instituto Obra Kolping do Brasil em Marabá realizou, com o apoio da Polícia Militar, palestra voltada a estudantes para conscientiza-los sobre a questão da violência e das drogas. Denominado Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência), a iniciativa da PM já retirou ou impediu de entrar em contato com o vício e o tráfico milhares de jovens país a fora. “Queremos desenvolver a formação cidadã para que eles (jovens) possam ter um conhecimento mais abrangente sobre essas situações”, conta Gilton Pereira, Coordenador de Projetos do Instituto. Além das palestras alertando para o perigo que representam as drogas, os jovens também tem a oportunidade de participar do projeto Qualifica de formação profissional, mantido pelo instituto.

“Nos dias de hoje, os adolescentes recebem um bombardeio de informações através dos meios de comunicação, e ao se falar em drogas, desperta-se a curiosidade, que deve ser utilizada para a formação de conceitos sadios sobre as drogas e desvantagens de seu uso”, ressalta o Cabo J. Soares da Polícia Militar, que é Pedagogo e já convive com jovens há muito tempo.

“Eles estão sendo treinados para o mercado de trabalho. Precisamos que eles entendam que quando uma pessoa é dependente química fica muito mais difícil conseguir um bom emprego” comenta.

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Os jovens atendidos pelo projeto vivem em áreas de risco e a maioria é oriunda de famílias carentes. “O meio em que vivemos é muito propicio ao uso de drogas. Tem muita facilidade. Você chega numa esquina e tem gente vendendo ou usando drogas”, revela Luan Augusto, 18 anos, aluno do Qualifica.

Com um trabalho de prevenção e conscientização no âmbito escolar, a PM trabalha junto com a equipe do Proerd nas escolas públicas, ensinando a criança e o jovem a como dizer não às drogas. “Nós passamos alguns vídeos de casos reais de pessoas que perderam tudo, inclusive a própria vida. É um choque de realidade para que eles entendam o que acontece com quem usa drogas”, ressalta o J. Soares.

Drama

De acordo com a PM, em Marabá a maioria dos casos relacionados à morte de jovens tem ligação com as drogas, direta ou indiretamente, seja como vítima por conta de dívida com traficantes ou em decorrência de acidentes no trânsito devido a embriagues ao volante. “Mesmo com a PM intensificando a fiscalização, a questão do tráfico está crescendo muito, e só cresce porque tem consumidor”, alerta o coordenador do Proerd.

Durante a palestra, acompanhada em parte pelo Correio, foi perguntado aos jovens participantes – a maioria menor de idade – quem já havia experimentado bebida alcoólica: praticamente, todos levantaram a mão, acenando positivamente. Depois foi perguntado quem já havia fumado cigarro. Nesse caso, apenas três jovens responderam que sim.

De acordo com o Cabo J. Soares, o papel que a família exerce em relação a esses jovens é de extrema importância. “O adolescente é muito sensível ao que vê nos pais, tanto em termos de comportamento, como no que se refere aos valores e princípios. Diálogo e carinho complementam uma boa estratégia para abordar com eles, bem como as consequências do uso e abuso de drogas”, explica.

Mias recentemente, graças ao sucesso do Proerd entre alunos do ensino fundamental, a PM lançou uma versão do programa destinada ao pais e responsáveis: o Proerd Pais. “O objetivo é ensinar os pais a agir de forma correta, e orienta-los quando devem procurar ajuda profissional especializada para lidar com o problema das drogas na adolencência, uma vez que ninguém está imune a passar por esse drama”, finaliza.

(Ana Bortoletto)

 

 

O Instituto Obra Kolping do Brasil em Marabá realizou, com o apoio da Polícia Militar, palestra voltada a estudantes para conscientiza-los sobre a questão da violência e das drogas. Denominado Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência), a iniciativa da PM já retirou ou impediu de entrar em contato com o vício e o tráfico milhares de jovens país a fora. “Queremos desenvolver a formação cidadã para que eles (jovens) possam ter um conhecimento mais abrangente sobre essas situações”, conta Gilton Pereira, Coordenador de Projetos do Instituto. Além das palestras alertando para o perigo que representam as drogas, os jovens também tem a oportunidade de participar do projeto Qualifica de formação profissional, mantido pelo instituto.

“Nos dias de hoje, os adolescentes recebem um bombardeio de informações através dos meios de comunicação, e ao se falar em drogas, desperta-se a curiosidade, que deve ser utilizada para a formação de conceitos sadios sobre as drogas e desvantagens de seu uso”, ressalta o Cabo J. Soares da Polícia Militar, que é Pedagogo e já convive com jovens há muito tempo.

“Eles estão sendo treinados para o mercado de trabalho. Precisamos que eles entendam que quando uma pessoa é dependente química fica muito mais difícil conseguir um bom emprego” comenta.

Os jovens atendidos pelo projeto vivem em áreas de risco e a maioria é oriunda de famílias carentes. “O meio em que vivemos é muito propicio ao uso de drogas. Tem muita facilidade. Você chega numa esquina e tem gente vendendo ou usando drogas”, revela Luan Augusto, 18 anos, aluno do Qualifica.

Com um trabalho de prevenção e conscientização no âmbito escolar, a PM trabalha junto com a equipe do Proerd nas escolas públicas, ensinando a criança e o jovem a como dizer não às drogas. “Nós passamos alguns vídeos de casos reais de pessoas que perderam tudo, inclusive a própria vida. É um choque de realidade para que eles entendam o que acontece com quem usa drogas”, ressalta o J. Soares.

Drama

De acordo com a PM, em Marabá a maioria dos casos relacionados à morte de jovens tem ligação com as drogas, direta ou indiretamente, seja como vítima por conta de dívida com traficantes ou em decorrência de acidentes no trânsito devido a embriagues ao volante. “Mesmo com a PM intensificando a fiscalização, a questão do tráfico está crescendo muito, e só cresce porque tem consumidor”, alerta o coordenador do Proerd.

Durante a palestra, acompanhada em parte pelo Correio, foi perguntado aos jovens participantes – a maioria menor de idade – quem já havia experimentado bebida alcoólica: praticamente, todos levantaram a mão, acenando positivamente. Depois foi perguntado quem já havia fumado cigarro. Nesse caso, apenas três jovens responderam que sim.

De acordo com o Cabo J. Soares, o papel que a família exerce em relação a esses jovens é de extrema importância. “O adolescente é muito sensível ao que vê nos pais, tanto em termos de comportamento, como no que se refere aos valores e princípios. Diálogo e carinho complementam uma boa estratégia para abordar com eles, bem como as consequências do uso e abuso de drogas”, explica.

Mias recentemente, graças ao sucesso do Proerd entre alunos do ensino fundamental, a PM lançou uma versão do programa destinada ao pais e responsáveis: o Proerd Pais. “O objetivo é ensinar os pais a agir de forma correta, e orienta-los quando devem procurar ajuda profissional especializada para lidar com o problema das drogas na adolencência, uma vez que ninguém está imune a passar por esse drama”, finaliza.

(Ana Bortoletto)