Correio de Carajás

Pacientes e familiares protestam em frente ao Ophir Loyola por falta de medicamento

Pacientes com câncer e familiares protestaram em frente ao Hospital Ophir Loyola, na manhã desta terça-feira (13), contra a falta de alguns medicamentos para o tratamento da doença na rede estadual de saúde.

Joyce Silva é uma das prejudicadas. Ela descobriu um câncer de mama e iniciou o tratamento em 2013. Três anos depois, ela descobriu uma metástase nos ossos e pulmão. “Eu utilizo a medicação Taxol, uma dose mensal para fazer o tratamento. Eu preciso das medicações para controlar a doença no meu organismo”, desabafa.

Simone Miranda descobriu recentemente que está com metástase no fígado e no pulmão. “Na verdade, essa mobilização começou por causa dela. Era pra ela ter feito as medicações dia 5 e até agora nada. Ela precisa dos medicamentos. Infelizmente a doença não era a medicação checar. Cada vez vai se agravando o processo da doença com a falta de medicação. O problema não são os profissionais da saúde e sim, a má administração do hospital”, critica Joyce.

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Segundo os pacientes, há pelo menos duas medicações quimioterápicas que estão em falta: a Taxol e Zometa. “A Taxol está em falta pelo menos três meses. Já a Zometa há alguns dias. Os pacientes que precisam tomar os medicamentos estão impedidos”, denuncia Joyce.

Segundo ela, o hospital alega problemas com o fornecedor. “Dizem que é porque não tem matéria-prima para a fabricação. Não dão uma posição, dizem que o processo está no jurídico do hospital para análise. A gente liga, cobra do hospital, do setor responsável pela compra da medicação e alegam sempre o problema com fornecedor”, ressalta.

O DOL entrou em contato com o hospital e aguarda um posicionamento.

(DOL)