Correio de Carajás

Orla Folia ganha nova data após incêndio em trio elétrico

Evento, agora, vai encerrar o verão marabaense no início de agosto, com as mesmas atrações confirmadas

Segundo Wilsão, em 2023 o público do Orla Folia variou entre 15 e 20 mil pessoas

O tradicional Orla Folia, principal festa de carnaval fora de época em Marabá, que seria realizados no último final de semana, foi adiado para os dias 3 e 4 de agosto. A nova agenda é resultado de um triste imprevisto que ocorreu com o caminhão que transportava o trio elétrico que iria animar a festa. O veículo pegou fogo próximo a Goianésia, vindo de Belém, e ficou totalmente destruído.

Wilson Teixeira, o Wilsão, produtor cultural responsável pelo Orla Folia, conversou com a reportagem do CORREIO na tarde desta segunda-feira, 22, e lamentou o ocorrido. De maneira otimista, o veterano explica que a empresa responsável pelo trio tinha seguro e um novo veículo, com as mesmas características, já foi providenciado.

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Inicialmente, o evento estava marcado para acontecer nos dias 20 e 21 deste mês. “Nessa nova data nós teremos o mesmo telão de LED, iluminação e atrações”, explica Wilsão. Ele aproveita para destacar que, com a mudança da data, o Orla Folia deve encerrar a temporada oficial de veraneio em Marabá. “Quem adquiriu o abadá pode ficar tranquilo, vai ser no mesmo padrão, com muita alegria e com muita disposição”, complementa.

Wilsão expressa sua tristeza pelos infortúnios que as festas paraenses vivenciaram no último final de semana. Um show da cantora Joelma, que seria realizado em Mocajuba, foi cancelado. Um outro, dessa vez do Wesley Safadão, teve o mesmo destino e os fãs que estavam em Salinas não tiveram a atração cearense.

Sem se deixar abater pelo infortúnio, Wilsão expressa sua expectativa de que o Orla Folia, apesar da nova agenda, atraia um público semelhante ao de 2023, que segundo ele contou com a presença de 15 a 20 mil pessoas.

Em seus 14 anos, o Orla Folia se consolida como um evento popular, com foco na comunidade e na geração de renda para trabalhadores locais, como camelôs, ambulantes, barqueiros e restaurantes. Consciente de que a festa é um gerador de renda durante o veraneio, Wilsão confessa que chegou a recusar uma proposta de transferir a folia para um clube privado. Para ele, a prioridade é garantir a acessibilidade do público em geral.

(Luciana Araújo e Ulisses Pompeu)