Desde o primeiro fim de semana de julho, equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar têm feito patrulhas e garantido a segurança de banhistas na Praia do Tucunaré. Segundo o capitão Zilvandro Pinheiro de Macedo, do 5º Grupamento Bombeiro Militar, a movimentação cresceu no último domingo (8).
“Nós fizemos um isolamento na praia, de aproximadamente 400 metros com a boia, separando os banhistas das embarcações e, até o presente momento, nós estamos trabalhando com a prevenção, apitando e orientando”, afirmou, dizendo ainda que nenhum princípio de afogamento foi registrado no local.
Questionado sobre o tamanho da área de isolamento, ele justificou que os militares não conseguem dar conta de monitorar toda a praia, devido ao número de agentes. “Nós delimitamos a área de atuação do Corpo de Bombeiros, em virtude de termos uma limitação de pessoal. Não dá para contemplar toda a praia, assim como não dá para contemplar todos os locais onde as pessoas tomam banho”. Em decorrência desse quadro, ele explicou que foi acordado junto a barqueiros um lugar específico para embarcar e desembarcar as pessoas.
Leia mais:Com relação ao grande número de crianças sem supervisão no balneário, capitão Macedo chamou atenção dos responsáveis. “Quem trouxe criança para a praia tem que ter atenção redobrada. Além de cuidar de si, tem que cuidar da criança e evitar deixa-la sozinha, principalmente se ela for para a água. Já tivemos casos de atentado violento ao pudor aqui e uma pessoa dessas, se o pai não tomar cuidado, pode vir a molestar uma criança”, alertou, acrescentando que os bombeiros e a polícia garantem a segurança de modo geral, não de pessoas específicas.
O capitão também chamou atenção para o grande número de pessoas que não se utilizam do colete salva-vidas para fazer a travessia. “Nós já chamamos atenção e conversamos com os rabeteiros, a orientação é que dentro da embarcação esse pessoal faça uso do colete. Ver por outra acontece de embarcações naufragarem aqui e é comum que pessoas morram em virtude desses incidentes. E se você for ver, 100% das pessoas que morrem afogadas estão sem o colete e a embarcação, muitas vezes, tem os coletes”.
Polícia Militar
A Polícia Militar está atuando em turnos no balneário, como explicou o major Adilson Tavares de Aquino. “Estamos divididos em quatro turmas de serviço, de 6h às 19h, e cada turno é composto por 10 policiais militares. Ficamos localizados na parte central do balneário, onde as pessoas procuram as barracas que já fazem parte do tradicional veraneio de Marabá”. Conforme repassado por ele, os policiais também têm feito patrulhas em toda a praia e a Guarda Municipal está fiscalizando o consumo de bebida alcoólica em garrafas, o que é proibido.
“As pessoas, por desconhecerem esta proibição, estão trazendo garrafas de vidro e estão sendo orientados a recolher o seu material e colocar o lixo em local apropriado”. (Nathália Viegas, com informações de Josseli Carvalho)