Correio de Carajás

Órgãos buscam soluções para reduzir a violência no trânsito de Marabá

Para enfrentar o problema, as autoridades estão empenhadas em encontrar soluções efetivas

A violência no trânsito, com acidentes frequentes nas áreas urbanas de Marabá, mesmo com a presença das forças de segurança e medidas de fiscalização, tem sido muito discutida entre os órgãos de segurança pública do município. As estatísticas registram altos índices de mortes e lesões corporais.

Diante disso, estão sendo conduzidos levantamentos para identificar falhas na engenharia de tráfego, visando a redução desses acidentes. Pretende-se elaborar um documento que será enviado ao DNIT, propondo a implementação de redutores de velocidade eletrônicos e outras medidas preventivas para garantir um trânsito mais seguro para a população.

À reportagem deste CORREIO, o Coronel Dayvid Sarah Lima, à frente do Comando de Policiamento Regional (CPR) II, expôs a preocupação com o elevado número de acidentes.

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Primeiramente, o comandante destaca haver a presença das forças de segurança, como a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Civil, a Polícia Militar e o Departamento de Trânsito (DETRAN), bem como os agentes do Departamento Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (DMTU), mas destaca que, mesmo com a atuação, os acidentes têm sido recorrentes na cidade.

Ele menciona o trágico caso em que um carro colidiu violentamente na traseira de outro veículo, resultando na morte de uma mulher no último dia 17. Neste mesmo dia, o delegado Luiz Otávio registrou cinco ocorrências de alcoolemia, o que evidencia a grave irresponsabilidade de alguns condutores.

Diante dessa situação preocupante, autoridades locais conduziram um balanço do primeiro semestre de 2023, analisando os dados da violência no trânsito. As estatísticas mostram um alto número de mortes e lesões corporais decorrentes dos acidentes.

Dentre os fatores identificados como responsáveis por essa violência estão a falta de fiscalização, a necessidade de educação no trânsito e falhas na engenharia de tráfego, sobretudo na Rodovia Transamazônica. Neste trecho, em particular, algumas pessoas desrespeitam os limites de velocidade e comportam-se como se estivessem em uma corrida, ignorando os riscos.

Para enfrentar o problema, Dayvid explica que as autoridades estão empenhadas em encontrar soluções efetivas. Elas estão realizando levantamentos detalhados para reunir todos os órgãos competentes de trânsito, buscando entender o que já está sendo feito e o que precisa ser modificado.

Com base nessas informações, pretende-se elaborar um documento que será encaminhado ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), para serem feitas modificações na rodovia. Isso inclui a possibilidade de instalar redutores de velocidade eletrônicos e outras medidas para diminuir consideravelmente o número de acidentes.

Entre os pontos críticos que estão sendo avaliados estão o Km7 e a área próxima ao shopping, assim como o semáforo na interseção das Folhas 32 e 33, local conhecido como “Semáforo da Morte”.

Espera-se que, com a colaboração de todos os órgãos envolvidos e a conscientização dos condutores, seja possível alcançar um trânsito mais seguro e responsável para o bem-estar de toda a comunidade. (Thays Araujo, com informações de Josseli Carvalho)