Intitulada “Operação Impacto”, a ação do 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM) juntou, no último fim de semana, 60 policiais, dentre agentes em serviço e policiais de folga, além do efetivo especializado – Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (ROCAM) e o Grupamento Tático Operacional (GTO) – nas ruas de Parauapebas.
O comandante tenente-coronel Aquino, responsável pela operação, falou, na tarde desta segunda-feira (25), que foram alocadas 22 viaturas, sendo 13 veículos em quatro rodas e 9 motocicletas. Durante os três dias – sexta, sábado e domingo – as ações iniciaram por volta das 18h e a partir das 0h o contingente foi diminuindo, ficando somente os efetivos especializados.
Dentre as ocorrências, o comandante destacou os casos de alcoolemia, de desordem e também dois casos de tráfico de drogas. Houve, também, a apreensão de uma arma de fogo através de uma ocorrência de violência contra a mulher.
Leia mais:Questionado sobre a continuidade das operações, ele afirmou que o Batalhão vai aproveitar o Curso de Formação de Soldados que conta, hoje, com 84 novos policiais que podem ser aproveitados em uma espécie de estágio supervisionado. Dessa forma, o comando tem como objetivo incrementar o reforço de policiamento com os alunos-soldados nas sextas, sábados e domingos.
Diante do tamanho da cidade para o número de agentes, a operação teve enfoque nas áreas consideradas mais perigosas, que apresentam maior número de ocorrências. É o caso do Complexo Altamira, segundo o Capitão Costa, um dos responsáveis pela Operação Impacto.
Ele afirma que uma das preocupações é a incidência de homicídios no local, que apresenta um grande número de faccionados, que acabam entrando em confronto.
Novo na cidade, o subcomandante Major Teixeira afirma ter ouvido a comunidade para definir as regiões de enfoque da operação. As equipes foram realocadas nos bairros com o objetivo de realizar uma contenção da criminalidade.
A operação juntou 60 policiais, o triplo do efetivo comum na cidade, conseguindo, com isso, aumentar o campo de atuação e garantir o que ele define como papel institucional da PM, que é a “polícia ostensiva”, com o objetivo de “ser vista pela comunidade” e ser acionada. (Clein Ferreira – com informações de Ronaldo Modesto)