O garçom Douglas Silva Moraes foi preso na tarde desta quarta-feira (20), em Marabá, durante a operação “Falsa Central”, deflagrada pela Polícia Civil em conjunto com a Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência e o Ministério da Justiça. O jovem é suspeito de integrar uma associação criminosa envolvida em estelionato virtual, lavagem de dinheiro e fraude eletrônica. O grupo investigado atuava, de forma criminosa, em cinco Estados.
A prisão ocorreu em um local de grande circulação no município, após a localização do suspeito ser repassada ao plantão da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil. De acordo com as investigações, a quadrilha especializada simulava ser representantes de instituições financeiras, utilizando contatos fraudulentos, como ligações telefônicas e mensagens, para obter dados bancários das vítimas. Esses dados eram usados para realizar transferências indevidas, gerando prejuízos financeiros significativos.
Em entrevista a este CORREIO, o superintendente regional da Polícia Civil, delegado Vinícius Cardoso, explicou que a operação “Falsa Central” teve alcance nacional, cumprindo 92 mandados judiciais, sendo 37 de prisão temporária e 55 de busca e apreensão domiciliar, nos Estados do Ceará, Pará, Pernambuco, Piauí e São Paulo. Além das prisões, foram bloqueadas judicialmente 438 contas bancárias e apreendidos dispositivos eletrônicos, celulares e documentos que servirão como prova para o avanço das investigações.
Leia mais:“Os envolvidos poderão responder por crimes de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que, somadas, podem chegar a 21 anos de prisão e multa”, acrescentou.
Vinicius finalizou dizendo que a ação faz parte de um esforço conjunto para combater fraudes cibernéticas que têm prejudicado financeiramente centenas de pessoas em diferentes estados brasileiros. As investigações continuam, e a polícia trabalha para identificar outros integrantes do grupo criminoso.
(Thays Araujo, com informações da Polícia Civil)