Correio de Carajás

Oito lotes de café são recolhidos por fraude e impurezas; veja marcas

Em produtos de determinadas marcas, foi detectado que os grãos de café foram substituídos por matéria-prima contendo excesso de cascas e paus de café

Nesses produtos foram detectados que os grãos de café foram substituídos por matéria-prima contendo excesso de cascas e paus de café. - (crédito: MAPA/ Divulgação)

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou o recolhimento de oito lotes nacionais de café após a constatação de matérias estranhas e impurezas acima dos limites. A ação está respaldada pelo artigo 29-A do Decreto 6.268/2007, que prevê a aplicação do recolhimento em casos de risco à saúde pública, adulteração, fraude ou falsificação de produtos.

Os lotes apreendidos pertencem às marcas Fazenda Mineira, Jardim, Lenhador Extra Forte, Lenhador Tradicional, Balaio, Bico de Ouro e Bico de Ouro 100% Puro Robusta, conforme divulgado pelo governo, na última sexta-feira (22/9).

Lotes afetados:

  • FAB08DEZ22 da Fazenda Mineira; 046/23/3D da Jardim;
  • 59 da Lenhador Extra Forte;
  • 59 da Lenhador Tradicional;
  • 58 da Balaio; 02 e 05 da Bico de Ouro;
  • 04 da Bico de Ouro 100% Puro Robusta.

Nesses produtos foram detectados que os grãos de café foram substituídos por matéria-prima contendo excesso de cascas e paus de café, o intuito seria aumentar o volume do produto para enganar o consumidor. “Esses resíduos do beneficiamento do grão de café foram torrados como se fossem grãos de café legítimos”, explica Tiago Dokonal, coordenador de Fiscalização da Qualidade Vegetal.

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Fiscalizações

As fiscalizações de café torrado e moído foram realizadas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal começaram neste ano. No mês de julho de 2023, uma força-tarefa composta por 16 auditores fiscais federais agropecuários e agentes do Mapa foi mobilizada nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal para combater a fraude em cafés.

Durante a operação, uma fábrica de café torrado e moído em Minas Gerais foi interditada, e foram apreendidos 20.312 kg de café torrado e moído, além de 16.090 kg de matéria-prima irregular, composta por café com cascas e paus. Ao longo da ação, mais de 26 marcas foram identificadas com indícios de irregularidades.

(Fonte: Correio Braziliense)