Com alarde, um cabo submarino de fibra ótica ligando o Brasil à Europa foi inaugurado no início deste mês. Conectando Fortaleza, no Ceará, a Sines, em Portugal, com emersões na Guiana Francesa, Ilha da Madeira, Ilhas Canárias e Cabo Verde, o EllaLink tem 6 mil metros de comprimento, custou 183,9 milhões de euros e, assim que estiver em funcionamento pleno, deve reduzir em 50% o tempo de latência entre os continentes, que é como se chama o tempo de resposta na troca de dados.
Além desse cabo, há apenas um outro ligando diretamente o Brasil à Europa. O Atlantis 2, em operação desde o ano 2000, mas que tem uma capacidade limitada a 20 gigabytes por segundo e é utilizado basicamente para telefonia. O intercâmbio de dados entre Brasil e Europa tinha, até então, de “fazer uma baldeação” nos Estados Unidos.
Pesquisadores explicam que, com uma capacidade máxima bem maior, que pode se aproximar de 100 terabytes por segundo, esse novo cabo tornará viável, de fato, a telefonia 5G no Brasil. E deixará um cenário mais preparado para a futura tecnologia 6G, esperada para algum momento desta década. (Roma News)
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