Correio de Carajás

Novo Progresso: Operação flagra diversos crimes ao meio ambiente

No município de Novo Progresso, na região sudoeste do Pará, a Força Estadual de Combate ao Desmatamento no Estado do Pará localizou e destruiu três acampamentos utilizados para dar suporte à exploração de minérios. Seis pessoas foram conduzidas à Delegacia local e maquinários foram apreendidos.

A operação é realizada nos municípios de Uruará, Medicilândia, Brasil Novo, Placas, Itaituba, Trairão, Novo Progresso, Altamira (no distrito de Castelo dos Sonhos) e São Félix do Xingu. Na região de Novo Progresso, uma área totalizando aproximadamente 3 mil hectares foi interditada pelos fiscais em ação que faz parte da Operação Amazônia Viva, deflagrada neste mês para combater crimes ambientais no interior do Estado.

O coordenador da Secretaria de Meio Ambiente (Semas), Everton Dias, explicou que a ação abrange 10 municípios da região Sudoeste. “Estamos nos dez municípios que mais desmataram desde o ano passado, onde apresentam níveis de desmatamentos muito alto. E a nossa missão é combater esses crimes”.

Leia mais:

Na operação de quinta-feira, 25, os fiscais chegaram a uma área garimpeira localizada em Novo Progresso. No local havia funcionários trabalhando na exploração ilegal de minérios. E foram apreendidas máquinas pesadas, maquinários de pequeno porte e armas de fogo. E três pessoas foram presas por posse ilegal de arma e três pessoas que se dizem proprietários das áreas também foram presos.

O Delegado Fernando Marcolino (Deca/Dema) explicou que na operação “fizemos questão de identificar os proprietários dos garimpos. Eles vão responder pelos crimes cometidos contra o meio ambiente”. A coordenação da operação não divulgou balanço da operação desta semana. (Antonio Barroso/freelancer)

SAIBA MAIS

A operação é coordenada Semas com a participação da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil, Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” e Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio).