A reportagem do CORREIO sobrevoou, com drone, o local onde já foram iniciadas as obras relacionadas à construção da nova (terceira) ponte sobre o Rio Itacaiúnas. Os acessos começam a tomar forma com o trabalho de terraplenagem que está sendo feito pela própria Prefeitura de Marabá. Já as empreiteiras do consórcio vencedor da licitação, seguem com a chamada mobilização, constituindo canteiro de obras, atrás das licenças necessárias e contratações. Apesar disso, o Município acredita que as construtoras vão começar a trabalhar para valer já no mês de junho.
O Consórcio Ponte Itacaiúnas é formado pelas empresas AGaspar S.A. e a Arteleste Construtora Ltda, sendo a primeira justamente a que construiu a ponte da década de 1980 em Marabá. Desta vez o desafio é para construir uma ponte que será estaiada – para manter vão navegável no rio – e custará R$ 103.890.195,46.
A homologação do contrato já foi publicada e a Prefeitura não pretende fazer solenidade de assinatura de Ordem de Serviço, que ocorrerá no dia 5 de junho. A obra vai ligar o Bairro Itacaiúnas ao Km 4,5 da BR-230, com acesso ao lado do quartel do 4º Batalhão da Polícia Militar, na Nova Marabá.
Serão 18 meses de obra, ou um ano e meio, devendo ser concluída até dezembro de 2024. Ao Correio, o secretário de Obras do Município, Fábio Moreira, que só a estrutura de acesso à ponte terá 2 quilômetros, sendo 1.400 metros em uma margem e 600 metros na outra.
A ponte, tão aguardada pela população marabaense – principalmente por quem transita entre os núcleos Cidade Nova e Nova Marabá nos horários de fluxo intenso – será em concreto armado e deve medir de 518 metros de extensão, ligando os dois núcleos.
O projeto vai impactar diretamente os bairros Vale do Itacaiúnas, Filadélfia, São Miguel da Conquista e Folhas 33 e 35 e servirá como uma nova alternativa de mobilidade na cidade.
“Começamos a fazer a limpeza da área da Cidade Nova, para entregar a área limpa para a empresa começar a trabalhar. E, na Nova Marabá, ainda estamos resolvendo alguns trâmites jurídicos”, explica Fábio, ressaltando que a Superintendência de Desenvolvimento Urbano já fez a desapropriação da área.
CANTEIRO
As empreiteiras tentaram constituir como canteiro de obras um terreno que pertence à empresa CMT e que fica bem ao lado cabeceira da futura ponte, mas não tiveram sucesso. Tentam agora outra área bem próxima. Quando constituído o local, deverão trabalhar com estruturas pré-moldados em concreto, dentro do que é a realidade da construção atual.
(Da Redação)