Três empates e uma derrota. Este é o pífio cartel do Águia no Campeonato Paraense de 2024. O atual campeão da competição ainda não saiu de campo com 3 pontos na conta e sua situação só não é pior porque quase todos os times que integram seu grupo (A) estão claudicantes. É neste clima que o Águia entra em campo na manhã desta quinta-feira (8) para duelar contra o São Francisco, no Estádio Francisco Vasques, o Souza, em Belém.
O estádio traz boas lembranças para o técnico Mathaus Sodré, comandante do Azulão Marabaense. Foi lá que, em seu segundo jogo pelo Águia, como agora, o técnico conquistou sua primeira vitória pelo time marabaense. Mas ele vai precisar mais do que boas lembranças para vencer o jogo, pois terá pela frente um adversário difícil.
Embora seja o lanterna de seu grupo (C), o São Francisco está definitivamente na briga por uma das vagas na chave, pois apenas dois pontos o distanciam do segundo colocado, a Tuna-Luso, de modo que uma vitória coloca o time de Santarém na zona de classificação.
Leia mais:Já o Águia está na corda bamba e qualquer resultado que não seja uma vitória, deixa o time marabaense numa enrascada maior ainda do que já está. Ou seja, o cenário impõe ao Águia uma superação, que foi vista muitas vezes no ano passado, mas este ano ainda não.
“Só quem pode reverter essa situação somos nós, então é trabalhar firme”, afirmou o goleiro Axel Lopes, durante coletiva de Imprensa. Ele disse também que tem confiança no trabalho que vem sendo feito pela diretoria e falou em construir uma “trajetória de vitórias”.
Que o Águia é capaz de construir essa trajetória, ninguém duvida. O próprio Axel foi uma das peças fundamentais para que isso ocorresse em 2023. Mas o maior problema aguiano está no último terço do campo. O time não tem conseguido balançar as redes do adversário. Foram apenas 2 gols em 4 partidas. Ou seja: o campeão paraense está levando quase 200 minutos pra fazer um gol.
Após empate em 1×1 com o Santa Rosa, no último sábado (3), em Castanhal, a delegação do Águia não retornou a Marabá. A escolha da comissão técnica foi permanecer em Belém, para descansar melhor o elenco.
(Chagas Filho)