Correio de Carajás

Muro de garagem de vans rompe e residência é totalmente alagada

O muro do quintal rompeu com a força da água

A forte chuva que ocorreu na noite desse domingo (30) em Parauapebas resultou, como de praxe, em alagamentos em diversas regiões da cidade, causado transtornos à população – em especial aos moradores do Bairro dos Minérios.

A PA-160 ficou inundada com as chuvas desse domingo

Entre os estragos causados, o muro da garagem da Central das Cooperativas de Transporte de Parauapebas (CENTRAL) foi derrubado e a residência da vizinha Maria Edna da Silva Feitosa, de 51 anos, foi alagada.

Procurada pela reportagem do CORREIO, Maria Edna relatou que ouviu um barulho enquanto estava dentro de casa, que pensou tratar-se de uma batida carro. Ao abrir a janela, no entanto, se deparou com o quintal de sua casa completamente alagado. O muro havia desabado e a água e lama entraram na sua residência.

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O banheiro da residência ficou coberto de lama

Maria Edna também relatou que sua filha de 14 anos ficou presa dentro do quarto porque, com a força da água, a geladeira acabou caindo em frente à porta. Depois de muito esforço – uma vez que a porta da frente ficou emperrada – ela conseguiu sair da casa e pegar sua filha pela janela. Todos os móveis o que estavam dentro da residência foram danificados.

Ainda é possível ver as marcas da inundação

O vizinho de Maria Edna, Manoel Acelino Pereira de Sousa, de 63 anos, também já passou por uma situação semelhante – ocasião em que também perdeu tudo. Naquela época, a CENTRAL pagou R$ 2 mil de indenização.

A reportagem também procurou o presidente da Cooperativa, o senhor Francisco Monteiro Brito, que afirmou à reportagem que apesar da empresa não se eximir da responsabilidade pelos danos causados, chama a atenção para a falta da conclusão da obra de uma canaleta na região, motivo pelo qual há dificuldade no escoamento da água.

Ainda segundo Francisco, a CENTRAL irá colaborar com a resolução dos danos materiais sofridos por Maria Edna. Os moradores do Bairro dos Minérios pedem uma solução por parte das autoridades para que não precisem conviver com esses transtornos em dias de chuva. (Clein Ferreira – com informações de Ronaldo Modesto)