Correio de Carajás

Mulheres do Tuerê debatem avanços para escola indústria de chocolate

Fotos: Divulgação

Em um importante passo para o fortalecimento da cacauicultura familiar e o empoderamento feminino na região, o Ministério Público do Estado, por meio da promotora de Justiça agrária, Alexssandra Muniz Mardegan, reuniu-se na quinta-feira, 8 de maio, com representantes da Associação Mulheres que Florescem na Cacauicultura, do poder público municipal e do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio). O encontro, realizado no auditório da Secretaria de Agricultura de Novo Repartimento, teve como pauta principal o funcionamento, a manutenção da associação e os próximos passos para a instalação da escola indústria de chocolate no Assentamento Tuerê.

A reunião contou com a presença de Edelson Oliveira Storck, secretário municipal de agricultura, e de Keylah Regina Borges, representante do Ideflor-Bio, além das mulheres chocolateiras do assentamento, protagonistas da iniciativa. A promotora Alexssandra Mardegan iniciou a discussão abordando os desafios na captação de recursos, além de destacar os progressos já alcançados e as diversas parcerias firmadas para viabilizar o projeto. “A iniciativa da escola indústria de chocolate visa agregar valor à produção local de cacau, gerar renda e promover a autonomia das mulheres da comunidade”.

Keylah Regina Borges, pelo Ideflor-Bio, ressaltou a importância da associação de mulheres para o desenvolvimento sustentável da região, detalhando sua utilidade, objetivos e o histórico dos trabalhos já executados em prol da cacauicultura local.

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Durante o encontro, as mulheres associadas expressaram a necessidade premente de capacitação em gestão para a futura fábrica de chocolate. Nesse sentido, foi sugerido o nome de Rafaela Guimarães, especialista em tecnologia de alimentos, para ministrar treinamentos e compartilhar seus conhecimentos técnicos com o grupo. A qualificação profissional é vista como um pilar fundamental para o sucesso do empreendimento.

Outro ponto da discussão foi a definição e proteção da marca coletiva que identificará os produtos da associação. O nome “CACAU TUERÊ” foi o escolhido para representar a origem e a qualidade do chocolate produzido pelas mulheres do assentamento, garantindo sua exclusividade e reconhecimento no mercado.

(Divulgação MPPA)