Desde o domingo, 13, informações sobre dois homens com atitudes suspeitas, em um carro branco, agindo entre os bairros W Torre e Alvorá estão sendo compartilhadas via whatssap em Parauapebas. Na noite de ontem, quarta-feira (16), o Correio de Carajás conversou com uma das mulheres que diz ter visualizado o automóvel e um dos suspeitos.
A moradora do W Torre e funcionária do Partagê Shopping conta que teve conhecimento de ataques anteriores, nos quais homens tinham tentado puxar mulheres para dentro de um veículo branco.
“Eu vi no grupo (Whatsapp) ontem (terça) que um carro branco tinha tentado pegar uma moça que estava caminhando perto da rotatória. Aí quando eu vi o carro branco, hoje (quarta-feira), lembrei da história no grupo. Aí eu pensei, ‘meu Deus, será que é o cara que tentou atacar a mulher?’”.
Leia mais:Ela estava acompanhada de uma colega e ambas ficaram imediatamente preocupadas. “Tanto eu quanto a outra moça, a gente está muito assustada e com medo. Eu vi no grupo ontem que um carro branco tinha tentado pegar uma outra moça que estava caminhando perto da rotatória, mas ela conseguiu se soltar. E que um casal que estava caminhando conseguiu ajudar essa moça, a reação na hora foi ‘não vou continuar, vou ficar aqui na esquina’ e eu estava com outra moça, aí a gente ficou lá esperando alguém passar para pedir ajuda”, relatou.
Ela diz ter saído de casa por volta das 8h47 e chegado na rotatória cerca de 10 minutos depois, assim que passou o ponto visualizou o carro parado e o homem dentro, com o braço para fora. Quando ele viu as duas, afirma, saiu do veículo e começou a caminhar em direção delas. “A nossa sorte era que a gente tava longe, porque quando eu vi o carro branco eu já fiquei longe justamente para poder correr, aí quando ele percebeu que a gente tinha percebido saiu outro cara de dentro do mato. Ele estava escondido dentro do mato. Nessa hora a gente correu e pediu ajuda para um rapaz que estava passando de carro e a gente pediu pra ele levar a gente até o shopping. Eu anotei a placa, só que uma pessoa puxou e disse que não está certo o número”, relatou.
Conforme ela, o homem que estava no carro é moreno, enquanto o que saiu do matagal é mais claro. “Os dois aparentavam ter a partir de 30 anos. O que estava no mato estava de camisa azul, e o que estava no carro estava de camisa branca. A minha colega pediu demissão na quarta-feira”, declarou.
Uma das primeiras atitudes da vendedora também foi divulgar as informações em grupo de Whatssap que reúne moradores do bairro. Por sentirem medo e para alertar outras mulheres, a vendedora disse que irá formalizar hoje o Boletim de Ocorrência na sede da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil. (Theiza Cristhine)