Correio de Carajás

Mulher fascinada pela morte afirma ter ido ao enterro de mais de 200 desconhecidos

A paixão macabra da mulher começou ainda criança após ir a um enterro e observar a arquitetura dos túmulos e jazigos

Foto: Reprodução

Ir ao cemitério não é uma tarefa agradável, mas Jeane Trend-Hill, uma britânica de 55 anos, fez disso um hobby. Ela gosta tanto de visitar tais lugares que afirma já ter participado do enterro de ao menos 200 desconhecidos.

A fascinação por enterros é tamanha que a britânica acrescentou a experiência ao seu currículo profissional a função de “historiadora de cemitérios” e um “doutorado em Ciências Mortuárias”, o que lhe rendeu o apelido de “Penetra Fúnebre”.

Fascinada pela morte desde criança

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Jeane é atriz e fotógrafa, mora em Londres e o tema morte virou uma obsessão para ela. A admiração macabra da mulher começou ainda criança após ir a um enterro e observar a arquitetura dos túmulos e jazigos.

Funcionários de um cemitério na cidade perceberam as constantes visitas da fotógrafa ao local e passaram a convidar a inglesa para funerais quando o falecido não tinha família ou amigos.

“Tenho orgulho de ser aquela pessoa que vai a funerais de estranhos quando não há mais ninguém que possa comparecer”, disse a inglesa, para o jornal New York Post.

A mulher ainda afirmou que todas as pessoas têm alguma história para contar e deveriam ter alguém por perto para se lembrar deles quando morrem. “Se me chamam, e dá para eu ir, eu vou”, acrescentou ela.

Paixão pela morte motiva mulher a cuidar de túmulos de desconhecidos

Além de fazer as visitas e acompanhar enterros de desconhecidos, a inglesa limpa e restaura lápides e túmulos.

Em um dos túmulos sob cuidado constante dela está enterrado o arquiteto britânico Arthur Beresford Pite, morto em 1934.

A paixão de Jeane pela morte é tamanha que mesmo quando ela viaja para outros estados ou países, prefere visitar os cemitérios e crematórios das cidades do que os tradicionais pontos turísticos. A prática a faz se sentir em casa.

São inúmeros os registros fotográficos de cemitérios e túmulos, além de também ter fotos de corvos e animais associados à morte.

(Fonte: O POVO)