Juliane Araújo de Farias foi presa pela Guarda Municipal de Parauapebas (GMP) por volta das 23h40 desta segunda-feira (18), no Residencial Alto Bonito, portando dez embalagens de crack e uma porção de maconha.
Segundo os guardas que realizaram a prisão, a abordagem ocorreu durante uma ronda pela região. Ao passar pela Rua do Contorno, em frente a uma escola, a guarnição se deparou com a suspeita andando com uma sacola nas mãos.
Ao prosseguir com a abordagem e verificar o conteúdo da sacola, a droga teria sido encontrada junto de uma balança de precisão, dois celulares e R$ 287 em espécie. Diante da suspeita de tráfico de drogas, ela foi presa e conduzida à Delegacia de Polícia Civil.
Leia mais:Durante a prisão, Juliane Araújo alegou que a filha, de apenas quatro anos, estava sozinha em casa e o Conselho Tutelar foi acionado. A conselheira Alzenir Rossy Barbosa se dirigiu à residência da família e realizou o acompanhamento da criança.
Na Delegacia de Polícia Civil, a reportagem do Correio de Carajás conversou com o advogado da suspeita, Claudion Morais Farias. Ele alegou que a droga supostamente encontrada com a sua cliente não seria uma quantidade suficiente para justificar a prisão.
Em relação à defesa, o advogado destacou que Juliane tem uma filha que necessita dela financeira e emocionalmente. “É uma situação muito triste você ver uma mãe com crianças pequenas numa situação dessas. É um tipo de crime complicado e ainda mais quando você tem crianças menores, que dependem do pai ou da mãe.”
Claudion Morais concluiu afirmando que a defesa vai se empenhar em garantir que sua cliente, que é réu primária, esteja livre e possa cuidar da filha. (Clein Ferreira – com informações de Ronaldo Modesto)