Correio de Carajás

Mulher é condenada a 17 anos por homicídio

Nesta sexta-feira (11), aconteceu o julgamento popular de Aline dos Santos Rodrigues, acusada de assassinar Ildemar Neves da Silva e Marcelo Neves da Silva e de tentar matar Welson Bruno da Silva. Os três são irmãos. Aline foi condenada a 17 anos de prisão. Chama atenção neste caso que tanto a defesa quanto a acusação prometem recorrer da sentença.

Uma das vítimas morreu vítima com 45 facadas, enquanto a outra (que era um deficiente físico) morreu queimada porque não conseguiu sair da casa em chamas. O terceiro irmão só escapou porque fugiu pelo telhado.

O crime aconteceu na Folha 6, na madrugada de 5 de julho de 2016, quando Aline e outros elementos invadiram a casa das vítimas, conforme noticiado na época pelo jornal CORREIO. No dia do crime, embora várias pessoas tenham participado do ato bárbaro, apenas Aline e um adolescente de 15 anos foram capturados pela polícia.

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De acordo com a decisão proferida e assinada pelo juiz Alexandre Hiroshi Arakaki, Aline foi condenada apenas pela morte de Marcelo. A pena seria de 20 anos, mas como ela tinha menos de 21 anos de idade na época do crime, a condenação caiu para 17 anos. Deve ser descontado o período de um ano e dez meses que ela está presa.

Recursos

Diante disso, segundo informou o defensor público Allyson Alves de Castro, a defesa vai pedir a anulação do julgamento porque houve equívoco dos jurados que a absolveram de dois crimes, mas acusaram de outro, embora toda a ação tenha ocorrido no mesmo episódio.

#ANUNCIO

Por outro lado, o promotor de Justiça, que atuou na acusação, Samuel Furtado Sobral, o Ministério Público sustentou a tese de homicídio qualificado e meio cruel, porque as vítimas foram acuadas dentro de uma casa em chamas. Sobre a acusação, ele diz que o Ministério Público também vai recorrer por entender que a pena foi branda.

O crime

O sobrevivente do ataque, Welson Bruno da Silva contou que o ataque à casa da família, que ficava em uma área de difícil acesso na Folha 6, foi motivado por causa de uma briga de bar que aconteceu alguns dias antes. Nesta briga ele já tinha sido esfaqueado e pensou que a confusão tinha acabado ali. Mas o desdobramento do caso seria trágico. Ele perderia os dois irmãos.

O adolescente preso contou que ele outros comparsas (oito pessoas, sendo seis homens e duas mulheres) estavam fumando maconha quando resolveram se vingar de Welson que tinha batido em um deles anteriormente. Contou que quando invadiram a casa as vítimas colocaram um colchão na porta para impedir que entrassem. Nessa hora eles tocaram fogo no colchão e incendiaram a residência de madeira.

(Chagas com informações de Josseli Carvalho)

 

Fotos: Josseli Carvalho

Nesta sexta-feira (11), aconteceu o julgamento popular de Aline dos Santos Rodrigues, acusada de assassinar Ildemar Neves da Silva e Marcelo Neves da Silva e de tentar matar Welson Bruno da Silva. Os três são irmãos. Aline foi condenada a 17 anos de prisão. Chama atenção neste caso que tanto a defesa quanto a acusação prometem recorrer da sentença.

Uma das vítimas morreu vítima com 45 facadas, enquanto a outra (que era um deficiente físico) morreu queimada porque não conseguiu sair da casa em chamas. O terceiro irmão só escapou porque fugiu pelo telhado.

O crime aconteceu na Folha 6, na madrugada de 5 de julho de 2016, quando Aline e outros elementos invadiram a casa das vítimas, conforme noticiado na época pelo jornal CORREIO. No dia do crime, embora várias pessoas tenham participado do ato bárbaro, apenas Aline e um adolescente de 15 anos foram capturados pela polícia.

De acordo com a decisão proferida e assinada pelo juiz Alexandre Hiroshi Arakaki, Aline foi condenada apenas pela morte de Marcelo. A pena seria de 20 anos, mas como ela tinha menos de 21 anos de idade na época do crime, a condenação caiu para 17 anos. Deve ser descontado o período de um ano e dez meses que ela está presa.

Recursos

Diante disso, segundo informou o defensor público Allyson Alves de Castro, a defesa vai pedir a anulação do julgamento porque houve equívoco dos jurados que a absolveram de dois crimes, mas acusaram de outro, embora toda a ação tenha ocorrido no mesmo episódio.

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Por outro lado, o promotor de Justiça, que atuou na acusação, Samuel Furtado Sobral, o Ministério Público sustentou a tese de homicídio qualificado e meio cruel, porque as vítimas foram acuadas dentro de uma casa em chamas. Sobre a acusação, ele diz que o Ministério Público também vai recorrer por entender que a pena foi branda.

O crime

O sobrevivente do ataque, Welson Bruno da Silva contou que o ataque à casa da família, que ficava em uma área de difícil acesso na Folha 6, foi motivado por causa de uma briga de bar que aconteceu alguns dias antes. Nesta briga ele já tinha sido esfaqueado e pensou que a confusão tinha acabado ali. Mas o desdobramento do caso seria trágico. Ele perderia os dois irmãos.

O adolescente preso contou que ele outros comparsas (oito pessoas, sendo seis homens e duas mulheres) estavam fumando maconha quando resolveram se vingar de Welson que tinha batido em um deles anteriormente. Contou que quando invadiram a casa as vítimas colocaram um colchão na porta para impedir que entrassem. Nessa hora eles tocaram fogo no colchão e incendiaram a residência de madeira.

(Chagas com informações de Josseli Carvalho)

 

Fotos: Josseli Carvalho