Neste Dia Internacional da Mulher, o Correio de Carajás garimpou histórias de mulheres inspiradoras, que usam as práticas esportivas como ferramentas fundamentais para o empoderamento feminino, e que além de serem apaixonadas por esportes, são mães, esposas, filhas e grandes profissionais.
Forte e sonhadora. Jheyciene Sinaira Santos, marabaense, que aos 33 anos relembra sua trajetória no esporte, iniciada quando ainda era uma garotinha que tinha entusiasmo em praticar esportes.
Atualmente, ela é atleta e dá aulas em um projeto de atletismo. Transformou sua paixão de infância em profissão. Formada em Educação Física, Jheyciene revela as paixões pela corrida de rua, futebol, atletismo, handebol, futsal e… por uma nova modalidade: a arbitragem. “Estou atuando no Campeonato Paraense, o Parazão 2024 da série A”, conta Jheyciene.
Leia mais:A árbitra ainda recorda sobre as dificuldades enfrentadas em ser mulher e ocupar uma posição como essa: “ter uma vida de árbitra sendo mulher não é fácil, são lugares que designam como sendo deles” (homens), diz.
Apesar das diferenças enfrentadas, a mulher que fez da paixão sua profissão, segue tentando superar as dissemelhanças que ainda existem em sociedade, mais que isso, cumpre um papel de empoderamento dentro e fora dos campos. “Eu comecei como estagiária e hoje sou árbitra e professora de um projeto, e sigo aprendendo a cada dia” conclui.
A árbitra do Parazão fala orgulhosa sobre o sentimento de apitar em campo: “O Parazão é o campeonato mais importante do nosso estado, querendo ou não sempre dá um friozinho na barriga”, reconhece.
Ela procura encorajar outras mulheres, no sentido de fazê-las estar onde quiserem. “A mulher escolhe o que ela quer fazer, seja no esporte ou em qualquer outra área que desejar atuar”, sintetiza Jheyciene.
(Milla Andrade)
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