Os primeiros sintomas de demência de Simon Ruscoe foram interpretados pela esposa como sinais de uma possível traição. Emma pensava que o marido, então com 50 anos, estava tendo um caso, por causa do desinteresse dele nas atividades familiares e na convivência entre os dois. As mudanças, porém, já eram sinais de uma perda cognitiva precoce.
A inglesa notou a primeira mudança no comportamento do marido por volta de 2015, quando ele passou a apresentar um desejo frequente de se manter em casa. “Meu marido estava ficando cada vez mais reservado, mas eu achava que ele estava tendo um caso”, contou Emma ao Daily Mail.
Dificuldades de diagnosticar a demência
Leia mais:A desconfiança de Emma se aprofundou em 2016, quando ela viajou com o marido e os dois filhos para a Grécia. O homem, que até então trabalhava com tecnologia da informação, começou a se tornar mais agressivo e a ter esquecimentos episódicos.
As primeiras consultas médicas foram realizadas em 2018, mas, inicialmente, nem os médicos estavam seguros de que se tratava de demência. Após insistências da família e da opinião de diferentes médicos, o diagnóstico final veio.
“Quando meu marido finalmente foi diagnosticado, senti um alívio. Entendi que todos os sinais observados não eram loucura minha. Houve muita gente que não quis acreditar que Simon tinha demência”, afirmou Emma ao jornal inglês.
(Fonte: Metrópoles)