Correio de Carajás

MST ocupa sede da Prefeitura de Parauapebas após derrubar portão

Manifestação iniciou na Palmares Sul e cerca de duas mil pessoas participam da ação

Por: Theíza Cristhine
✏️ Atualizado em 12/08/2025 16h42

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam a Prefeitura Municipal de Parauapebas na manhã desta terça-feira (12), em uma manifestação que teve início na Palmares Sul e seguiu até o prédio da administração municipal. Segundo o MST, a pauta do movimento é voltada para melhorias nos campos da saúde e da educação. Cerca de duas mil pessoas participam da ocupação, conforme informações divulgadas pelo Instagram oficial do MST no Pará. De outro lado, o governo repudiou a forma de protesto e disse estar aberto ao diálogo.

Em post intitulado “Mobilização por direitos e contra privilégios”, publicado nesta terça-feira, o movimento convoca a população e afirma que a manifestação não tem prazo para terminar. Segundo o movimento, o objetivo é tentar reverter um quadro atual, buscando melhores condições para a população rural.

O Correio de Carajás procurou o vereador Tito, um dos representantes do MST em Parauapebas, mas até o momento não obteve retorno.

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Por meio de nota enviada à imprensa, a Prefeitura se manifestou sobre o caso. Leia na íntegra:

“Nota de Repúdio

Para garantir a segurança da população e a preservação do patrimônio público, o município de Parauapebas ajuizou ação de interdito proibitório, cumulada com reintegração de posse e desobstrução de vias públicas, contra integrantes do Movimento Sem Terra, ocupantes ilegais e pessoas identificadas, alegando a ocupação de uma escola municipal no Assentamento Palmares II e a ameaça de bloqueio de vias e prédios públicos.

A gestão municipal informa que integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam recentemente a Prefeitura de Parauapebas, após derrubarem o portão principal.

Reiteramos que estamos abertos ao diálogo com toda e qualquer organização, desde que de forma pacífica, sem violência e sem depredação do patrimônio público.

Até o momento, não recebemos oficialmente nenhuma pauta de reivindicação do Movimento”.