Nesta segunda-feira, 22, as Promotoras de Justiça, Alexssandra Muniz Mardegan, titular da PJ Agrária de Marabá, e Josélia Leontina de Barros Lopes, titular da PJ do Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo em Marabá, receberam representantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Diocese de Marabá, José Batista e Larissa Gabriele, em uma reunião que visou discutir soluções para a situação de mais de 4 mil famílias que ocupam 39 imóveis rurais em diversos municípios da 3ª Região Agrária de Marabá, composta por 23 municípios.
O encontro teve como objetivo a elaboração de estratégias para a adoção de providências urgentes na resolução dos conflitos em andamento pela posse de terra. A iniciativa ressalta a necessidade de uma ação integrada entre os diversos atores públicos e privados envolvidos na demanda agrária, buscando um diálogo construtivo para encontrar soluções efetivas.
Durante a reunião, foi debatido o recente relatório do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que apontou um aumento preocupante no desmatamento e na degradação florestal nas áreas de assentamento. A Promotora de Justiça Alexssandra Mardegan destacou a importância de ações educativas junto às comunidades de assentamentos, enfatizando a necessidade de conscientização sobre a preservação ambiental e a produção sustentável. A Promotora ressaltou também as consequências jurídicas e os impactos ambientais decorrentes do desmatamento, indicando a relevância de um olhar educativo para as famílias beneficiadas no processo de reforma agrária.
Leia mais:Por sua vez, a Promotora de Justiça Josélia Leontina de Barros Lopes deu conhecimento sobre o andamento de projeto, encabeçado por sua Promotoria, o qual visa o reflorestamento das áreas de assentamento afetadas pelo desmatamento, reforçando o compromisso do Ministério Público em promover ações que conciliam o desenvolvimento agrário com a preservação ambiental.
(Divulgação MPPA)