Nesta terça-feira, dia 2 de março, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) pediu para que o governo do Estado, juntamente com a Pró-Saúde, faça as devidas medidas de ampliação de leitos clínicos do Hospital Regional do Sudeste do Pará, localizado em Marabá, para receber pacientes de covid-19.
A promotora Mayanna Silva Queiroz, que assina a Recomendação, pede que o Estado e a Pró-Saúde garantam o suporte de atendimento clínico para os pacientes infectados pela covid-19, de toda a região sudeste, referentes a casos leves e moderados, além de retaguarda para o Hospital Regional do Sudeste do Pará, através da instalação de leitos clínicos suficientes para este suporte, averiguando a necessidade de reinstalação do Hospital de Campanha, de acordo com critérios epidemiológicos e indicadores de saúde, a fim de viabilizar o fluxo e rotatividade de leitos de UTI COVID-19, definindo estratégia de atendimento para a regularização deste serviço seja diretamente ou por contratação da rede privada de saúde, visando à segurança do atendimento médico/hospitalar, preservando o quadro de saúde dos pacientes, sua integridade física e a vida.
Ela também recomenda que Estado e Pró-Saúde instituam uma ala específica no Hospital Regional visando atender a demanda de pacientes graves suspeitos ou confirmados com exames laboratoriais de covid-19 dos municípios da região, uma vez que é a referência nesse atendimento, promovendo a triagem, diagnóstico, com exames laboratoriais e de imagens, bem como prescrição médica, além da regulação para a unidade de perfil para cada caso.
Leia mais:Outra medida a ser adotada, é que encaminhem, via regulação, os pacientes suspeitos/confirmados leves ou moderados para os leitos clínicos que vierem a ser instalados; adequem e destinem espaço necessário para possível ampliação de mais leitos de UTI covid-19, com respiradores, mantido o isolamento; adotem as medidas necessárias junto ao governo federal para garantir a estruturação do sistema de saúde, com aquisição de equipamentos, insumos, ampliação de leitos clínicos e de UTI covid-19 na região, de acordo com a evolução da contaminação, aumento de casos e indicação epidemiológica, objetivando o regular atendimento à população. (Henrique Garcia – estagiário)