Matriarca de uma das famílias mais tradicionais de Marabá, Noemia Chaves Santis faleceu na manhã desta quarta-feira (8), em casa, logo após acordar. Ela levantou da cama como fazia habitualmente, sempre forte, mas em seguida foi ao chão por um mal súbito. O laudo da morte apontou insuficiência respiratória, pondo fim a uma trajetória de 88 anos de vida. Junto ao marido Alberto Santis, falecido em 2012, aos 89 anos, ela operou um dos principais cartórios (Elvina Santis) de ofício de Marabá, sendo a tabeliã substituta.
Noemia, aliás, após três anos morando na cidade com a filha Elvina, havia recém voltado a morar no sítio Santa Luzia na estrada para o Brejo do Meio, onde residiu quase a vida toda ao lado do marido. Ela era natural do chamado “Jacundá Velho”, como é chamada a cidade antiga, submersa pelo lago da Hidrelétrica. Mas foi em Marabá onde se casou, criou os filhos e construiu sua trajetória de vida.
Os filhos narram que ela esteve sempre forte, não padecia de qualquer enfermidade, e sempre estava lúcida, contrariando o peso da idade longeva. Era uma mulher admirada e respeitada por todos. Segundo Elvina, o velório aconteceu na Maçonaria da Marabá Pioneira para privilegiar o acesso dos amigos da vida da mãe, quase todos moradores daquele complexo da cidade.
Leia mais:Foram mais de 60 anos de casada com o único homem da sua vida, Alberto Santis, seu companheiro de todas as horas, antes do falecimento dele. Juntos tiveram os filhos: Silvino (médico já falecido), Elvina Santis Ávila, Donizete de Jesus Santis, Erivanildo Santis, Alberto Santis Filho e Erivaldo Santis.
O cortejo com a urna funerária de Noemia Santis sai nesta manhã de quinta-feira (8), às 9 horas, da Maçonaria para a Catedral para uma missa de corpo presente e, às 10 horas, para o Cemitério da Saudade, na Folha 29 da Nova Marabá, para sepultamento no jazigo da família. (Da Redação)