A jovem Gessica dos Reis Silva, de 28 anos, grávida de três meses, deu entrada no Hospital Materno Infantil (HMI) ontem (1º) e teve de ser transferida na madrugada desta sexta-feira (2) para o Hospital Municipal de Marabá (HMM), onde ela morreu, assim como o feto que carregava no ventre. A reportagem deste CORREIO apurou que ela estava com suspeita de embolia, mas essa informação ainda não foi confirmada.
A morte aconteceu menos de 24 horas de uma longa coletiva de Imprensa, onde autoridades da Saúde prestaram esclarecimentos sobre a morte de outra paciente do HMI, Tereza Bianca nunes de Castro, de 22 anos.
No caso de Tereza, os representantes do Materno e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) dizem acreditar que o histórico de saúde e o comportamento da vítima contribuíram para que ela tivesse o quadro clínico complicado até morrer. Mas em relação a este novo caso, ainda não foi dada nenhuma resposta. A Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) foi acionada e ficou de enviar uma resposta.
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Também na manhã de hoje movimentos feministas, populares e familiares de Tereza Bianca fizeram protesto em frente à sede da SMS, cobrando investigação para o caso, pois eles não ficaram satisfeitos com as alegações das autoridades de saúde.
Além de uma sindicância interna para apurar o caso de Tereza Bianca, existe um inquérito policial em andamento. Inclusive, o CORREIO entrou em contato com a delegada que está à frente do procedimento. Mas ela disse apenas que, por se tratar de um inquérito sigiloso, não é possível fornecer nenhuma informação a respeito neste momento.
“As investigações seguem em andamento e a Polícia Civil já está tomando todas as providências pertinentes ao caso”, declarou a delegada Yasmin Farias, da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Marabá. (Chagas Filho)