Correio de Carajás

Morena Baccarin fala sobre o anti-herói de ‘Deadpool 2’

Segurar o desbocado Deadpool, vivido pelo ator Ryan Reynolds, é uma missão que só uma pessoa consegue cumprir, a personagem Vanessa, papel da brasileira Morena Baccarin, que retorna no segundo filme solo sobre o anti-herói, conhecido nos quadrinhos, dentre outros nomes, como Mercenário Tagarela. 

“Vanessa tenta segurar, mas é difícil até para ela”, ri Morena, de 38 anos, em entrevista ao Estado, numa visita ao País para divulgar Deadpool 2, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 17. Filha do jornalista Fernando Baccarin e da atriz Vera Setta, ela foi morar nos EUA ainda criança. Lá, começou a ficar conhecida por papéis na televisão, com participações em séries como The O.C. e How I Met Your Mother, e como a protagonista da série V, ficção que ficou no ar entre 2009 e 2011. Por sua participação em Homeland, concorreu ao Emmy de melhor atriz coadjuvante em série de drama, em 2011. O primeiro filme do anti-herói, em 2016, serviu para estabeleceu de vez seu nome em Hollywood.

Em Deadpool, Vanessa é o grande amor de Wade Wilson, a identidade por trás do Mercenário. Com ela, neste novo filme, o personagem sonha em ter uma família, por mais incrível que isso possa parecer. “Vanessa e Wade estão tentando levar a relação para a próxima etapa”, revela Morena, que diz que a sua personagem é o “coração” da história, em meio a tanta ação e comédia. “Eles querem formar uma família. Mas, claro, no filme não dá tudo certo.” Em recente entrevista à revista Entertaiment Weekly, Reynolds, que é co-roteirista do longa, afirmou que foi cogitada a ideia de Deadpool ser pai no filme, que acabou se tornando apenas uma vontade. A atriz demonstra grande empolgação em atuar com Ryan. “Ele é o Deadpool. Infelizmente”, brinca. “É gostoso fazer o filme com ele, trabalhamos bem juntos e ele tem ideias ótimas.” Questionada se a convivência com o colega a deixou piadista na vida real, ela confirma. “Com certeza, não tem como não ficar.”

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Apesar de toda a diversão, ela afirma que o clima no set era de trabalho pesado, especialmente após o sucesso do primeiro filme, que se tornou a melhor bilheteria de todos os tempos para um filme com classificação indicativa para maiores de 18 anos nos EUA, algo que, segundo Morena, “nem o Ryan esperava”. “Foi super divertido gravar o segundo filme, mas todos estavam trabalhando arduamente para fazer o melhor filme possível.” Por ter piadas o tempo inteiro, várias cenas precisavam ser regravadas várias vezes, com diferentes piadas.

A brasileira confessa que nunca foi muito fã do mundo dos super-heróis, mas que está feliz de, agora, estar imersa nele. Além de Deadpool, Morena é na TV a personagem Leslie Thompkins em Gotham, que mostra a infância de Bruce Wayne/Batman. Na série, ela atua ao lado do marido, Ben McKenzie, que vive o icônico comissário James Gordon. “Os dois trabalhos completam um ao outro muito bem para mim”, analisa. “Gotham é mais sério, tem um estilo mais romântico. Deadpool é zona, é ótimo fazer as duas coisas.” 

Nesse mundo, a atriz revela ter o desejo de viver uma vilã. “São várias, a Mulher-Gato, Hera Venenosa.” Porém, neste momento, ela gostaria de mudar um pouco de área. “Fiz uma comédia romântica no ano passado. É divertido fazer alguma coisa fora desse universo DC e Marvel.” Sua agenda, por enquanto, porém, está incerta para novos papéis na TV ou no cinema, já que aguarda para saber se Gotham vai ou não ganhar uma nova temporada. 

Apesar de nunca ter atuado no Brasil, ela revela ter o desejo. “Adoraria, estou procurando o papel, mas tenho que achar a coisa certa e no momento certo.” Num caso raro entre atores brasileiros em Hollywood, Morena nunca viveu na ficção uma personagem que fosse latina. “Gostaria de fazer. Uma vez fiz um teste para outro filme do Ryan (Reynolds), Protegendo o Inimigo, que originalmente teria uma personagem brasileira”, relembra. “Mas não consegui, o papel acabou ficando com uma modelo russa.”

Deadpool é um personagem da Marvel, mas que nos cinemas tem seus direitos sob o chapéu da Fox, assim como os personagens de X-Men, cujo novo filme, com estreia prevista para 2019, Novos Mutantes, tem dois brasileiros no elenco, Alice Braga e Henry Zaga. “É muito bom saber que Hollywood está aceitando melhor culturas e nacionalidades diferentes. Não só brasileiras, mas do mundo inteiro”, observa Morena Baccarin. 

(Estadão)

Segurar o desbocado Deadpool, vivido pelo ator Ryan Reynolds, é uma missão que só uma pessoa consegue cumprir, a personagem Vanessa, papel da brasileira Morena Baccarin, que retorna no segundo filme solo sobre o anti-herói, conhecido nos quadrinhos, dentre outros nomes, como Mercenário Tagarela. 

“Vanessa tenta segurar, mas é difícil até para ela”, ri Morena, de 38 anos, em entrevista ao Estado, numa visita ao País para divulgar Deadpool 2, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 17. Filha do jornalista Fernando Baccarin e da atriz Vera Setta, ela foi morar nos EUA ainda criança. Lá, começou a ficar conhecida por papéis na televisão, com participações em séries como The O.C. e How I Met Your Mother, e como a protagonista da série V, ficção que ficou no ar entre 2009 e 2011. Por sua participação em Homeland, concorreu ao Emmy de melhor atriz coadjuvante em série de drama, em 2011. O primeiro filme do anti-herói, em 2016, serviu para estabeleceu de vez seu nome em Hollywood.

Em Deadpool, Vanessa é o grande amor de Wade Wilson, a identidade por trás do Mercenário. Com ela, neste novo filme, o personagem sonha em ter uma família, por mais incrível que isso possa parecer. “Vanessa e Wade estão tentando levar a relação para a próxima etapa”, revela Morena, que diz que a sua personagem é o “coração” da história, em meio a tanta ação e comédia. “Eles querem formar uma família. Mas, claro, no filme não dá tudo certo.” Em recente entrevista à revista Entertaiment Weekly, Reynolds, que é co-roteirista do longa, afirmou que foi cogitada a ideia de Deadpool ser pai no filme, que acabou se tornando apenas uma vontade. A atriz demonstra grande empolgação em atuar com Ryan. “Ele é o Deadpool. Infelizmente”, brinca. “É gostoso fazer o filme com ele, trabalhamos bem juntos e ele tem ideias ótimas.” Questionada se a convivência com o colega a deixou piadista na vida real, ela confirma. “Com certeza, não tem como não ficar.”

Apesar de toda a diversão, ela afirma que o clima no set era de trabalho pesado, especialmente após o sucesso do primeiro filme, que se tornou a melhor bilheteria de todos os tempos para um filme com classificação indicativa para maiores de 18 anos nos EUA, algo que, segundo Morena, “nem o Ryan esperava”. “Foi super divertido gravar o segundo filme, mas todos estavam trabalhando arduamente para fazer o melhor filme possível.” Por ter piadas o tempo inteiro, várias cenas precisavam ser regravadas várias vezes, com diferentes piadas.

A brasileira confessa que nunca foi muito fã do mundo dos super-heróis, mas que está feliz de, agora, estar imersa nele. Além de Deadpool, Morena é na TV a personagem Leslie Thompkins em Gotham, que mostra a infância de Bruce Wayne/Batman. Na série, ela atua ao lado do marido, Ben McKenzie, que vive o icônico comissário James Gordon. “Os dois trabalhos completam um ao outro muito bem para mim”, analisa. “Gotham é mais sério, tem um estilo mais romântico. Deadpool é zona, é ótimo fazer as duas coisas.” 

Nesse mundo, a atriz revela ter o desejo de viver uma vilã. “São várias, a Mulher-Gato, Hera Venenosa.” Porém, neste momento, ela gostaria de mudar um pouco de área. “Fiz uma comédia romântica no ano passado. É divertido fazer alguma coisa fora desse universo DC e Marvel.” Sua agenda, por enquanto, porém, está incerta para novos papéis na TV ou no cinema, já que aguarda para saber se Gotham vai ou não ganhar uma nova temporada. 

Apesar de nunca ter atuado no Brasil, ela revela ter o desejo. “Adoraria, estou procurando o papel, mas tenho que achar a coisa certa e no momento certo.” Num caso raro entre atores brasileiros em Hollywood, Morena nunca viveu na ficção uma personagem que fosse latina. “Gostaria de fazer. Uma vez fiz um teste para outro filme do Ryan (Reynolds), Protegendo o Inimigo, que originalmente teria uma personagem brasileira”, relembra. “Mas não consegui, o papel acabou ficando com uma modelo russa.”

Deadpool é um personagem da Marvel, mas que nos cinemas tem seus direitos sob o chapéu da Fox, assim como os personagens de X-Men, cujo novo filme, com estreia prevista para 2019, Novos Mutantes, tem dois brasileiros no elenco, Alice Braga e Henry Zaga. “É muito bom saber que Hollywood está aceitando melhor culturas e nacionalidades diferentes. Não só brasileiras, mas do mundo inteiro”, observa Morena Baccarin. 

(Estadão)