Correio de Carajás

Moradores sofrem com alagamentos durante forte chuva

A chuva que não para de cair em Marabá desde a madrugada – com maior força entre 4 e 7 horas – traz transtornos e preocupação para moradores que vivem nas áreas costumeiramente alagadiças da cidade. Além da dificuldade de tráfego em diversos pontos, a água invade residências e pontos comerciais.

João Goulart é proprietário de uma padaria há três anos na Folha 28, às margens da Grota Criminosa, e por volta das 6h30 começou a ver o estabelecimento mais uma vez correndo o risco de ser tomado pela água. “A situação tá assim desde 6 da manhã e começou a alagar mesmo umas 6h30, começou a entrar a água aqui”.

Uma liderança comunitária esteve no local e solicitou providências junto à Prefeitura Municipal, que encaminhou máquinas e pessoal para amenizar o problema. “Deu suporte, chamou as máquinas para vir e depois que tiraram uma madeira que estava em um bueiro a água baixou. Agora está normalizando”, afirmou.

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Conforme ele, anualmente a comunidade local sofre quando caem fortes chuvas. “Todo ano acontece isso, é só começar o período de chuva. Ninguém consegue dar fim nesse problema. A população também tem culpa porque joga muito lixo aí dentro e tudo isso ajuda a piorar. Espero que a prefeitura tome providências, eles vieram e limparam, mas foi só chover que de novo está assim”.

Ele destaca a promessa – feita já no governo anterior – de construção de uma galeria que impeça os alagamentos. “Tem que haver uma alternativa para melhorar porque só a limpeza não tem resolvido. O projeto da galeria existe, tem que ser feito. Tenho filmagens de todos os anos isso acontecendo”.

Rosa de Oliveira mora há 26 anos no bairro e também reclama do quão recorrente é a situação. “Nunca teve alguém pra vir olhar essa vala, somos nós que limpamos, toda vida desse jeito. O dono de uma das casas aqui vendeu e daí em diante só vive entupido porque no tempo que ele morava aí ele limpava. Agora a água vaza de um lado para outro, hoje alagou e só a minha casa não vai pro fundo porque é alta”.

Ela destaca que já houve promessa de instalação de manilhas no ponto em questão, mas nunca colocada em prática. “Tem que arrumar uns oito metros de manilha aqui porque para desentupir essa vala é difícil. Espero que limpem aqui e coloquem manilha grande, porque pequena não dá, não”, desabafou.

EMERGÊNCIAS

A Prefeitura Municipal de Marabá informou que, diante de possíveis alagamentos e entupimento de bueiros, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) e a Secretaria de Obras (Sevop) solicitam à população ligar para os números (94) 99263-1919 e (94) 98159-5050 ou para 3321-8990 (Defesa Civil) para socorro a emergências.

Acrescenta, ainda, que equipes das secretarias estão em campo nos locais de alagamento para desobstrução. “É importante ressaltar que esta chuva deve durar o dia todo com níveis de até 50 milímetros por hora, portanto é importante que sejam relatados com a máxima urgência casos de alagamentos para os números acima”, diz a nota emitida pela assessoria de comunicação. (Luciana Marschall e Nathália Viegas)

 

A chuva que não para de cair em Marabá desde a madrugada – com maior força entre 4 e 7 horas – traz transtornos e preocupação para moradores que vivem nas áreas costumeiramente alagadiças da cidade. Além da dificuldade de tráfego em diversos pontos, a água invade residências e pontos comerciais.

João Goulart é proprietário de uma padaria há três anos na Folha 28, às margens da Grota Criminosa, e por volta das 6h30 começou a ver o estabelecimento mais uma vez correndo o risco de ser tomado pela água. “A situação tá assim desde 6 da manhã e começou a alagar mesmo umas 6h30, começou a entrar a água aqui”.

Uma liderança comunitária esteve no local e solicitou providências junto à Prefeitura Municipal, que encaminhou máquinas e pessoal para amenizar o problema. “Deu suporte, chamou as máquinas para vir e depois que tiraram uma madeira que estava em um bueiro a água baixou. Agora está normalizando”, afirmou.

Conforme ele, anualmente a comunidade local sofre quando caem fortes chuvas. “Todo ano acontece isso, é só começar o período de chuva. Ninguém consegue dar fim nesse problema. A população também tem culpa porque joga muito lixo aí dentro e tudo isso ajuda a piorar. Espero que a prefeitura tome providências, eles vieram e limparam, mas foi só chover que de novo está assim”.

Ele destaca a promessa – feita já no governo anterior – de construção de uma galeria que impeça os alagamentos. “Tem que haver uma alternativa para melhorar porque só a limpeza não tem resolvido. O projeto da galeria existe, tem que ser feito. Tenho filmagens de todos os anos isso acontecendo”.

Rosa de Oliveira mora há 26 anos no bairro e também reclama do quão recorrente é a situação. “Nunca teve alguém pra vir olhar essa vala, somos nós que limpamos, toda vida desse jeito. O dono de uma das casas aqui vendeu e daí em diante só vive entupido porque no tempo que ele morava aí ele limpava. Agora a água vaza de um lado para outro, hoje alagou e só a minha casa não vai pro fundo porque é alta”.

Ela destaca que já houve promessa de instalação de manilhas no ponto em questão, mas nunca colocada em prática. “Tem que arrumar uns oito metros de manilha aqui porque para desentupir essa vala é difícil. Espero que limpem aqui e coloquem manilha grande, porque pequena não dá, não”, desabafou.

EMERGÊNCIAS

A Prefeitura Municipal de Marabá informou que, diante de possíveis alagamentos e entupimento de bueiros, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) e a Secretaria de Obras (Sevop) solicitam à população ligar para os números (94) 99263-1919 e (94) 98159-5050 ou para 3321-8990 (Defesa Civil) para socorro a emergências.

Acrescenta, ainda, que equipes das secretarias estão em campo nos locais de alagamento para desobstrução. “É importante ressaltar que esta chuva deve durar o dia todo com níveis de até 50 milímetros por hora, portanto é importante que sejam relatados com a máxima urgência casos de alagamentos para os números acima”, diz a nota emitida pela assessoria de comunicação. (Luciana Marschall e Nathália Viegas)