Correio de Carajás

Mirante no encontro dos rios ainda não tem prazo de conclusão

A construção da extensão da Orla de Marabá, no encontro dos rios Tocantins e Itacaiúnas, no Bairro Francisco Coelho e também no Bairro Amapá segue mesmo com o início do período de inverno. É o que confirmou ontem ao CORREIO a Prefeitura de Marabá. A fase atual é a de colocação das 89 peças de concreto, por módulo, com 30 metros de comprimento cada, totalizando 14 módulos. O prazo para a conclusão era este final de ano, mas o poder público não citou, na nota enviada ao Jornal, sobre os motivos do atraso e nem fala em novo prazo.

Uma vez pronto, o local servirá de mirante ao encontro dos rios

A construção, no entanto, chama muita atenção dos marabaenses, que vislumbram o surgimento de um novo ponto turístico, onde antes ficavam casebres ameaçados de desabamento. Foi essa característica, aliás, que garantiu o recurso do Governo Federal, mais especificamente da Defesa Civil Nacional. Trata-se de dinheiro para construção de estruturas como muro de arrimo em áreas com risco de desabamento. A parceria com a Prefeitura de Marabá, que toca a obra, garantirá a parte da urbanização, tornando o local uma área de visitação apropriada.

No Amapá, a outra frente da obra à margem do Itacaiúnas

O valor total da obra está orçado em mais de 42 milhões de reais (R $42.170.000,00).

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Os operários trabalham na colocação das colunas de concreto de sustentação da laje que dá continuidade a orla. “A colocação das peças pré-moldadas ou colunas em concreto, como acontece agora, é uma etapa superior a instalação dos blocos de fundação na cabeça das estacas que já foram realizadas, as estacas servem de apoio para o pórtico, e formarão a estrutura da contenção”, explica o engenheiro Thiago Lobo, da Secretaria de Viação e Obras Públicas (SEVOP).

O engenheiro teme a subida do nível dos rios e a suspensão das atividades temporariamente. “A obra está seguindo no ritmo esperado, está indo bem, só nos preocupa a subida do rio que pode paralisar nossas atividades por tempo indeterminado, mas a obra está em ritmo bom”, comenta o engenheiro. (Da Redação)