O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, pediu demissão do cargo nesta quarta-feira (27). A informação foi confirmada pelo Palácio do Planalto.
O anúncio foi feito após uma reunião entre Nogueira e o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto, na tarde desta quarta. Também participaram do encontro o presidente do PTB, Roberto Jefferson, e o líder do partido na Câmara dos Deputados, Jovair Arantes. Gaúcho, Nogueira é filiado ao PTB.
A reunião não estava na agenda de Temer, mas foi incluída após o Planalto confirmar que Nogueira havia pedido demissão.
Leia mais:De acordo com a GloboNews, o agora ex-ministro alegou razões pessoais para entregar o cargo. Deputado federal licenciado, Nogueira pretende se dedicar à campanha para reeleição.
O cargo de ministro do Trabalho, porém, deve continuar com o PTB. O partido indicou o nome do deputado federal Pedro Fernandes, do Maranhão. No fim da tarde desta quarta, o Planalto informou que o nome do novo ministro ainda não está definido.
Gestão de Ronaldo Nogueira
Em 2017, durante a gestão de Ronaldo Nogueira à frente do ministério do Trabalho, o emprego formal voltou a crescer no país, após anos de queda. A retomada das contratações é reflexo do reaquecimento da economia brasileira, que também começou a reagir neste ano.
O ministro também ficou conhecido por alterar as regras de fiscalização do trabalho escravo no Brasil, o que lhe rendeu críticas por parte da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que manifestou “preocupação” pelas mudanças.
A principal crítica à portaria foi ao fato de ela excluir, entre os critérios para caracterizar trabalho análogo à escravidão, a manutenção de trabalhadores sob condições degradantes, a jornada exaustiva e trabalhos forçados.
O texto passou a classificar como trabalho escravo as situações em que o trabalhador é privado de liberdade, seja por submissão sob ameaça de punição, de segurança armada, retenção de documentos ou por dívida.
Antes de ser nomeado para comandar o Ministério do Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB-RS) estava em seu segundo mandato como deputado federal no Congresso Nacional. Ele é filiado ao PTB desde 1992, quando deu início à carreira política no interior do Rio Grande do Sul.
Nogueira teve o nome indicado ao Ministério do Trabalho pelo presidente do partido, Roberto Jefferson (RJ), e pelo líder da bancada na Câmara, Jovair Arantes (GO). Nogueira é pastor da Assembleia de Deus e integra a bancada evangélica em Brasília.
(Fonte:G1)
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, pediu demissão do cargo nesta quarta-feira (27). A informação foi confirmada pelo Palácio do Planalto.
O anúncio foi feito após uma reunião entre Nogueira e o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto, na tarde desta quarta. Também participaram do encontro o presidente do PTB, Roberto Jefferson, e o líder do partido na Câmara dos Deputados, Jovair Arantes. Gaúcho, Nogueira é filiado ao PTB.
A reunião não estava na agenda de Temer, mas foi incluída após o Planalto confirmar que Nogueira havia pedido demissão.
De acordo com a GloboNews, o agora ex-ministro alegou razões pessoais para entregar o cargo. Deputado federal licenciado, Nogueira pretende se dedicar à campanha para reeleição.
O cargo de ministro do Trabalho, porém, deve continuar com o PTB. O partido indicou o nome do deputado federal Pedro Fernandes, do Maranhão. No fim da tarde desta quarta, o Planalto informou que o nome do novo ministro ainda não está definido.
Gestão de Ronaldo Nogueira
Em 2017, durante a gestão de Ronaldo Nogueira à frente do ministério do Trabalho, o emprego formal voltou a crescer no país, após anos de queda. A retomada das contratações é reflexo do reaquecimento da economia brasileira, que também começou a reagir neste ano.
O ministro também ficou conhecido por alterar as regras de fiscalização do trabalho escravo no Brasil, o que lhe rendeu críticas por parte da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que manifestou “preocupação” pelas mudanças.
A principal crítica à portaria foi ao fato de ela excluir, entre os critérios para caracterizar trabalho análogo à escravidão, a manutenção de trabalhadores sob condições degradantes, a jornada exaustiva e trabalhos forçados.
O texto passou a classificar como trabalho escravo as situações em que o trabalhador é privado de liberdade, seja por submissão sob ameaça de punição, de segurança armada, retenção de documentos ou por dívida.
Antes de ser nomeado para comandar o Ministério do Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB-RS) estava em seu segundo mandato como deputado federal no Congresso Nacional. Ele é filiado ao PTB desde 1992, quando deu início à carreira política no interior do Rio Grande do Sul.
Nogueira teve o nome indicado ao Ministério do Trabalho pelo presidente do partido, Roberto Jefferson (RJ), e pelo líder da bancada na Câmara, Jovair Arantes (GO). Nogueira é pastor da Assembleia de Deus e integra a bancada evangélica em Brasília.
(Fonte:G1)