Correio de Carajás

Mesmo ausente, réu é absolvido por agressão ocorrida no Crama

Apesar de não estar presente no Tribunal do Júri realizado na manhã de hoje, terça-feira (24), Alessandro de Oliveira Silva foi absolvido pelo Conselho de Sentença da acusação de tentativa de homicídio contra Francisco da Silva, no Fórum de Marabá.

Segundo a denúncia, em 2004, por volta das 14h20, Alessandro e outros dois presos do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (CRAMA) estavam na área de sol do presídio quando teriam, supostamente, tentado matar a vítima com golpes de facão e de estoque, arma artesanal desenvolvida no presídio.

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O Ministério Público do Estado do Pará alegou que o trio foi impedido porque um vigilante efetuou disparos de advertência que atingiram Alessandro. Os demais acusados acabaram impronunciados e não chegaram a ser levados a julgamento. A sessão foi presidida pelo juiz Alexandre Hiroshi Arakaki e o júri acatou à tese de legítima defesa.

“Em que pese toda a demora para o julgamento, fez-se justiça e o réu foi absolvido, tendo os jurados entendido a legítima defesa alegada pela defesa técnica e, portanto, o réu saiu daqui hoje absolvido”, comentou o defensor público Gabriel Montenegro Duarte Pereira, responsável por atuar na defesa do réu.

Ele acrescentou que, à época, Alessandro é quem foi agredido inicialmente. “O réu, após ter sido agredido injustamente pela vítima, apenas utilizou os meios necessários para se defender e salvar a própria vida. Diante disso a vítima acabou lesionada, mas entendeu-se que a ação do réu se deu em legítima defesa”, finalizou. (Luciana Marschall – com informações de Josseli Carvalho)

 

Apesar de não estar presente no Tribunal do Júri realizado na manhã de hoje, terça-feira (24), Alessandro de Oliveira Silva foi absolvido pelo Conselho de Sentença da acusação de tentativa de homicídio contra Francisco da Silva, no Fórum de Marabá.

Segundo a denúncia, em 2004, por volta das 14h20, Alessandro e outros dois presos do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (CRAMA) estavam na área de sol do presídio quando teriam, supostamente, tentado matar a vítima com golpes de facão e de estoque, arma artesanal desenvolvida no presídio.

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O Ministério Público do Estado do Pará alegou que o trio foi impedido porque um vigilante efetuou disparos de advertência que atingiram Alessandro. Os demais acusados acabaram impronunciados e não chegaram a ser levados a julgamento. A sessão foi presidida pelo juiz Alexandre Hiroshi Arakaki e o júri acatou à tese de legítima defesa.

“Em que pese toda a demora para o julgamento, fez-se justiça e o réu foi absolvido, tendo os jurados entendido a legítima defesa alegada pela defesa técnica e, portanto, o réu saiu daqui hoje absolvido”, comentou o defensor público Gabriel Montenegro Duarte Pereira, responsável por atuar na defesa do réu.

Ele acrescentou que, à época, Alessandro é quem foi agredido inicialmente. “O réu, após ter sido agredido injustamente pela vítima, apenas utilizou os meios necessários para se defender e salvar a própria vida. Diante disso a vítima acabou lesionada, mas entendeu-se que a ação do réu se deu em legítima defesa”, finalizou. (Luciana Marschall – com informações de Josseli Carvalho)