Correio de Carajás

Memorando preocupa discentes da Uepa, que alega problemas com estudantes de fora

Na manhã desta segunda (26), assim que um memorando foi emitido pela Universidade Estadual do Pará (UEPA), alunos e professores da instituição procuraram a equipe do Correio de Carajás, preocupados sobre como a determinação imposta pela coordenação local da instituição poderia prejudicar pessoas que fazem uso das instalações da universidade pública.

Um trecho da nota dizia “fica determinado que a permanência de crianças e adolescentes nas dependências físicas do Campus, sem atividade prevista no calendário institucional, deve ocorrer em caso excepcional, com curto período de tempo e com supervisão do responsável legal”.

Isso causou receio na comunidade acadêmica, já que existem muitas crianças e adolescentes que frequentam a biblioteca, além de muitas alunas que são mães e precisam levar os filhos à Universidade por não ter com quem deixá-los.

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Aqueles que ainda possuem vínculo com a instituição pediram para ter os nomes preservados, mas uma ex-aluna, Wiviane Cristina, consultada pelo Portal, relatou que sempre levou o filho para o campus, já que ainda o amamentava, além de ser acompanhada também por uma babá, tanto no pátio como na sala de aula. Acrescentou sempre ter sido bem recebida por funcionários e outros acadêmicos.

#ANUNCIO

Em decorrência da procura por pessoas preocupadas com a situação, a Reportagem foi ao campus, nesta manhã, procurar a coordenadora local, Danielle Rodrigues, a qual negou que mães serão impedidas de levar os filhos para dentro da instituição.

“Alunas que precisam amamentar ou que não têm com quem deixar seus filhos nunca foram e nunca serão impedidas de trazê-los à Universidade, inclusive a assessoria pedagógica faz um acompanhamento com essas mães”, afirma. Em entrevista, ela apresentou a justificativa para o memorando ter sido emitido.

Conforme a coordenadora, a decisão foi tomada após ser constatado que muitas crianças e adolescentes de escolas do bairro, estavam em horário de aula nas dependências da Universidade. “Alunos do Acy Barros uniformizados estão ‘matando aula’ para namorar e jogar sinuca. Eles não estão participando de nenhuma atividade da instituição, como ir à biblioteca”.

Segundo Danielle, os espaços são públicos e estarão sempre abertos e à disposição da comunidade. “Este comunicado foi emitido porque chegou ao ponto de os professores reclamarem do barulho que os adolescentes faziam enquanto jogavam sinuca. Outra reclamação dos docentes foi sobre a presença destes alunos namorando na parte de trás da Universidade, onde há o Projeto Ecotina, do curso de Engenharia Ambiental”, comenta Danielle.

Segundo informações, a diretora da Escola Estadual Acy Barros foi comunicada nesta segunda (26) sobre os alunos que estavam passando o dia na Universidade. “Não temos obrigação com os alunos que nem chegaram a entrar na escola. Se eles estão na Uepa no horário de 10 horas da manhã, por exemplo, é porque nem chegaram a vir para aula, já que no intervalo nossos portões ficam fechados”, informa Hila Zoe, diretora.

Também procurada, em resposta, a 4ª Unidade Regional de Educação (URE) informou que os alunos podem estar com horário vago ou as aulas terminaram mais cedo, por isso estão no Campus da Uepa. “A diretoria da escola irá verificar esta situação”, informa Alcinara Jadão, coordenadora regional.

Quando esteve no campus, localizado no Núcleo Cidade Nova, a equipe do Correio de Carajás constatou a presença de diversos alunos do Acy Barros nas dependências da instituição, uniformizados e, inclusive, jogando baralho. (Ana Mangas)

Na manhã desta segunda (26), assim que um memorando foi emitido pela Universidade Estadual do Pará (UEPA), alunos e professores da instituição procuraram a equipe do Correio de Carajás, preocupados sobre como a determinação imposta pela coordenação local da instituição poderia prejudicar pessoas que fazem uso das instalações da universidade pública.

Um trecho da nota dizia “fica determinado que a permanência de crianças e adolescentes nas dependências físicas do Campus, sem atividade prevista no calendário institucional, deve ocorrer em caso excepcional, com curto período de tempo e com supervisão do responsável legal”.

Isso causou receio na comunidade acadêmica, já que existem muitas crianças e adolescentes que frequentam a biblioteca, além de muitas alunas que são mães e precisam levar os filhos à Universidade por não ter com quem deixá-los.

Aqueles que ainda possuem vínculo com a instituição pediram para ter os nomes preservados, mas uma ex-aluna, Wiviane Cristina, consultada pelo Portal, relatou que sempre levou o filho para o campus, já que ainda o amamentava, além de ser acompanhada também por uma babá, tanto no pátio como na sala de aula. Acrescentou sempre ter sido bem recebida por funcionários e outros acadêmicos.

#ANUNCIO

Em decorrência da procura por pessoas preocupadas com a situação, a Reportagem foi ao campus, nesta manhã, procurar a coordenadora local, Danielle Rodrigues, a qual negou que mães serão impedidas de levar os filhos para dentro da instituição.

“Alunas que precisam amamentar ou que não têm com quem deixar seus filhos nunca foram e nunca serão impedidas de trazê-los à Universidade, inclusive a assessoria pedagógica faz um acompanhamento com essas mães”, afirma. Em entrevista, ela apresentou a justificativa para o memorando ter sido emitido.

Conforme a coordenadora, a decisão foi tomada após ser constatado que muitas crianças e adolescentes de escolas do bairro, estavam em horário de aula nas dependências da Universidade. “Alunos do Acy Barros uniformizados estão ‘matando aula’ para namorar e jogar sinuca. Eles não estão participando de nenhuma atividade da instituição, como ir à biblioteca”.

Segundo Danielle, os espaços são públicos e estarão sempre abertos e à disposição da comunidade. “Este comunicado foi emitido porque chegou ao ponto de os professores reclamarem do barulho que os adolescentes faziam enquanto jogavam sinuca. Outra reclamação dos docentes foi sobre a presença destes alunos namorando na parte de trás da Universidade, onde há o Projeto Ecotina, do curso de Engenharia Ambiental”, comenta Danielle.

Segundo informações, a diretora da Escola Estadual Acy Barros foi comunicada nesta segunda (26) sobre os alunos que estavam passando o dia na Universidade. “Não temos obrigação com os alunos que nem chegaram a entrar na escola. Se eles estão na Uepa no horário de 10 horas da manhã, por exemplo, é porque nem chegaram a vir para aula, já que no intervalo nossos portões ficam fechados”, informa Hila Zoe, diretora.

Também procurada, em resposta, a 4ª Unidade Regional de Educação (URE) informou que os alunos podem estar com horário vago ou as aulas terminaram mais cedo, por isso estão no Campus da Uepa. “A diretoria da escola irá verificar esta situação”, informa Alcinara Jadão, coordenadora regional.

Quando esteve no campus, localizado no Núcleo Cidade Nova, a equipe do Correio de Carajás constatou a presença de diversos alunos do Acy Barros nas dependências da instituição, uniformizados e, inclusive, jogando baralho. (Ana Mangas)