Demitida do elenco de Pânico 7 após manifestar seu apoio à Palestina diante da guerra contra Israel, Melissa Barrera publicou um longo texto em seu Instagram, onde afirma que “o silêncio não é uma opção” para ela e esclareceu seu ponto de vista sobre os conflitos.
“Antes de qualquer coisa, quero esclarecer que condeno tanto do antissemitismo quando a islamofobia. Condeno o ódio e o preconceito de todos os modos, contra qualquer tipo de pessoa”, iniciou.
“Como uma mulher latina, orgulhosamente mexicana, sinto a responsabilidade de ter uma plataforma que me dá o privilégio de ser ouvida, e por isso tento usá-la para falar de temas com os quais me importo, e emprestar minha voz àqueles que mais precisam”, completa.
Leia mais:Barrera ainda diz: “Eu acredito que um grupo de pessoas não é igual à sua liderança política, e que nenhum corpo governamental deveria estar acima de qualquer crítica”.
“Eu continuarei falando por aqueles que mais precisam, e advogando por paz e segurança, por direitos humanos e liberdade. O silêncio não é uma opção para mim”, finalizou a atriz.
Polêmica com Melissa
Melissa Barrera foi demitida do elenco de Pânico 7 após manifestar seu apoio à Palestina diante da guerra contra Israel. Após o rompimento da atriz com a Spyglass, rumores de que outros membros do elenco também podem fazer o mesmo começaram a surgir.
“A censura é muito real. Os palestinos sabem disso, pois o mundo tentou os invisibilizar por décadas (…) Palestina será livre”, disse Melissa Barrera no post que ocasionou sua saída do elenco de Pânico.
Após toda a polêmica que se instaurou com o anúncio, o próprio diretor do novo capítulo da saga de horror, que segue incerta até o momento, Christopher London afirmou que a decisão não foi sua.
A Spyglass, produtora do filme, também se pronunciou, mas não voltou atrás e manteve a decisão: “Temos tolerância zero com o antissemitismo ou o incitamento ao ódio sob qualquer forma, incluindo falsas referências ao genocídio, limpeza étnica, distorção do Holocausto ou qualquer coisa que ultrapasse flagrantemente os limites do discurso de ódio”.
(Metrópoles)