Acusada de envolvimento na execução de Cleyton Jorge de Sousa Perote, a médica Raijane Martins Barbosa Lores foi presa no início da tarde desta terça-feira, 4, em Parauapebas. Um mandado de prisão preventiva foi expedido pela 2ª Vara Criminal da comarca depois que as investigações da Polícia Civil apontaram seu envolvimento na execução do funcionário da mineradora Vale em 21 de novembro de 2021.
Em maio deste ano, um outro acusado de envolvimento no caso, o cabo da Polícia Militar (PM), Denis da Conceição Matos, já havia sido preso. Ele foi apontado como o autor dos disparos que tiraram a vida de Cleyton Jorge.
Cleyton trabalhava no projeto Salobo e, por isso, saía de casa ainda de madrugada para pegar a sua condução para a área de mineração. Foi durante esse aguardo que ele foi atingido por diversos disparos de arma de fogo, morrendo no local, na confluência da Avenida C5 com a Rua Q, no Bairro Cidade Jardim, em Parauapebas. Até o momento a Polícia Civil não divulgou qual teria sido a motivação do crime.
Leia mais:A investigação foi longa e passou pela apuração de outro crime para que se chegasse ao nome do PM Denis Matos como envolvido. Na condição de policial da ativa, Denis saiu da Delegacia de Polícia para a sede do 23° Batalhão de Polícia Militar (23º BPM) onde ficou custodiado.
“JÁ VAI TARDE”
A médica presa nesta terça-feira já tinha se envolvido em uma polêmica em 2021, quando um áudio de sua autoria circulou nas redes sociais. No áudio, ela falava sobre o falecimento do empresário Fernando Ferreira, o “Duda”, morto em um acidente naquele mesmo ano. Em determinado momento da gravação, ela afirmava que “já vai tarde” e que família de Duda deveria estar chorando, mas de alívio.
Raijane chega a afirmar, no áudio, que abriria um champanhe para comemorar a morte do empresário.
Depois da repercussão extremamente negativa dos áudios, a médica excluiu suas redes sociais. (Clein Ferreira, com informações de Ronaldo Modesto)