A equipe de investigadores da Polícia Civil do município de São Domingos do Araguaia abriu um inquérito policial para investigar um homicídio ocorrido na madrugada desta quinta-feira (12), na zona rural do município vizinho, São João do Araguaia. Renildo Soares Carvalho, conhecido como “Maxixe”, de 24 anos, foi morto a tiros dentro de uma escola inativa na vila Apinajés, localizada a aproximadamente 7 km da sede do município.
De acordo com informações obtidas junto à Polícia Militar, o crime teria acontecido por volta das 2 horas. Moradores próximos relataram aos militares que ouviram disparos seguidos de gritos vindos do interior da escola, sendo eles os responsáveis por acionar a PM. A guarnição plantonista realizou diligências à procura dos suspeitos, mas sem êxito. Os militares isolaram a área e comunicaram a equipe de investigadores da Polícia Civil de São Domingos do Araguaia.
Segundo apuração junto à Polícia Civil, Renildo Soares já possuía antecedentes criminais e havia sido preso como suspeito de participação em um homicídio ocorrido em 2019. Naquele ano, mais precisamente em 14 de dezembro, Mateus Martins Carneiro, conhecido como “Foguinho”, foi morto nas proximidades de uma fazenda às margens da PA-405, na zona rural de São João do Araguaia. Seu corpo foi encontrado apenas na manhã seguinte. Após tomar conhecimento do fato e com informações da população, a Polícia Militar empreendeu buscas pela região e conseguiu localizar Renildo Soares, que recebeu voz de prisão em flagrante. Ele foi apresentado na Delegacia de Polícia e posteriormente encaminhado ao sistema prisional, onde permaneceu até sua recente liberação.
Leia mais:Conforme relatos de moradores do vilarejo, Renildo Soares e Mateus Martins eram meio-irmãos, e o que teria motivado o crime anterior seria uma rixa familiar envolvendo uma acusação de estupro.
Renildo Soares vivia em situação de rua desde que saiu do presídio e utilizava a construção inacabada de uma escola como moradia. Ele foi encontrado morto em uma das salas, sobre uma cama improvisada. Seu corpo foi removido ao Instituto Médico Legal de Marabá somente durante o dia, por uma equipe da Polícia Científica. Os esforços investigativos agora estão voltados para identificar o autor do crime e sua motivação.
(Luiz Carlos Silva – Freelancer, com informações da PM)