Correio de Carajás

Matou desafeto na Vila União e escondeu o corpo atrás da igreja

Desavença teria começado por causa do amor de uma mulher. “Não lembro quantas pauladas dei nele”, diz acusado

William Bezerra confessou o crime e foi levado à Delegacia de Polícia Civil de Marabá

No início da tarde desta quarta-feira, 7, William Bezerra dos Santos foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Marabá após confessar que matou “Finado” a pauladas na madrugada de terça-feira, 6, por conta de uma desavença por causa de mulher.

O crime aconteceu na Vila União, zona rural de Marabá, e, segundo William, o rapaz morto estava com uma faca e queria atacá-lo. Para se defender, ele pegou um pedaço de pau e bateu na vítima até a morte.

Para a reportagem do CORREIO, William conta que a mulher não era de nenhum dos dois. “Ele teve um caso com ela há um tempo atrás. Ela estava solteira e estávamos juntos há uns dias”, narra.

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Segundo relato do acusado, o homicídio ocorreu no quintal da mulher, de prenome Eliene. “Não lembro quantas pauladas dei nele. Ele ficou lá, deitado no chão e eu continuei lá na casa. Quando foi de manhã que fui ver e ele estava duro lá”, detalha.

Com isso, vendo que o rapaz estava morto, William afirma que pegou um carrinho de mão e levou o corpo da vítima e jogou atrás de uma igreja, distante cerca de 250 metros da casa onde o crime aconteceu.

Questionado sobre a mulher, ele afirma que ela viu que ele matou o rapaz.

De acordo com o sargento Lucemberg, da guarnição da Vila Brejo do Meio, eles receberam a informação, da guarnição da Vila União, de que havia acontecido um homicídio e que possivelmente o acusado estaria se refugiando na Vila Brejo do Meio.

“Fizemos as rondas e conseguimos encontrar William. Ele confessou o que tinha acontecido e alegou que foi para se defender. A partir desse momento foi dada a voz de prisão, e a guarnição da Vila União confirmou e constatou o corpo onde o acusado afirmou que havia jogado”.

O Instituto Médico Legal de Marabá foi acionado para fazer a remoção do corpo, e William se encontra à disposição da Polícia Civil para os procedimentos cabíveis.

Segundo a Polícia Militar, um irmão da vítima estaria vindo ao IML para trazer o documento de identificação e fazer o reconhecimento do corpo. (Ana Mangas e Josseli Carvalho)