Acusado de assassinar a anciã Luzia Marques Lima, de 63 anos, em 23 de dezembro de 2018, Gildevan da Conceição da Silva, de 28, foi condenado a 19 anos de prisão. O Júri Popular sobre o caso aconteceu nesta terça-feira (5), no Salão do Tribunal do Júri, em Marabá.
No mesmo julgamento, Gildevan também respondia por roubo (que é um crime conexo, ou seja, ligado ao homicídio, pois ele teria roubado dinheiro dela depois de matá-la), mas o advogado dele, Raphaell Braz, conseguiu convencer os jurados a absolve-lo do roubo.
O advogado disse também que vai entrar com recurso, não para absolver seu cliente da condenação por homicídio, mas para tentar reduzir o tamanho da pena, pois – segundo ele – existem atenuantes que podem fazê-lo ficar menos tempo na cadeia. O advogado considerou a pena “acima do patamar razoável”.
Leia mais:Assim que foi preso, Gildevan confessou em depoimento que usou uma marreta para matar a vítima, com quem convivia, na casa dela, na Folha 28, local do crime. Na ocasião, ele disse que não sabe por que matou sua companheira.
Depois do assassinato, Gildevan fugiu para a localidade chamada de Ilha da Ponta, nas margens do rio Araguaia, a 15 km da cidade de Araguatins (TO), onde foi capturado três dias depois do crime. (Chagas Filho)