Correio de Carajás

Marido de influencer presa em Redenção está foragido

Anderson se apresentava às vítimas como um agente financeiro sob o pseudônimo de “Trader”/ Foto: Divulgação

Está foragido Anderson Lima Ribeiro, marido da influencer de Marabá, Mirla Michelle Paiva Alves Nauar, presa na quinta-feira (8), em Redenção. A Polícia Civil do Estado do Pará, agora, está em meio a uma investigação minuciosa, para elucidar as práticas criminosas envolvendo o casal.

O inquérito em curso visa apurar uma série de delitos cometidos pelo casal, entre eles a exploração de loteria sem autorização legal, venda de rifas fraudulentas, estelionato e apropriação indébita. O modus operandi adotado pelos criminosos era astucioso: recrutavam suas vítimas por meio das redes sociais, oferecendo oportunidades de investimento no mercado financeiro.

Além das transações financeiras fraudulentas, o casal também promovia sorteios de carros e motos por meio de rifas

Segundo a polícia, Anderson se apresentava às vítimas como um agente financeiro sob o pseudônimo de “Trader”, seduzia os interessados com promessas de altos retornos financeiros, alegando investimentos em criptomoedas e bolsa de valores. A estratégia era eficaz: diversas pessoas confiaram seus recursos ao casal, totalizando um montante aproximado de R$ 1 milhão.

Leia mais:

No entanto, a suposta lucratividade se tornou uma armadilha cruel. Após o primeiro mês, Anderson e sua companheira desapareceram subitamente, deixando as vítimas desamparadas e com um sentimento de traição. A confiança que haviam depositado nos investimentos ilusórios virou desespero e indignação.

Após o primeiro mês, Anderson e sua companheira desapareceram subitamente, deixando as vítimas desamparadas

Além das transações financeiras fraudulentas, o casal também promovia sorteios de carros e motos por meio de rifas. Entretanto, os prêmios não pertenciam a eles; eram adquiridos com o dinheiro arrecadado das vendas das rifas. Esse esquema ardiloso, somado à fuga para Goiânia (GO) com um carro e uma moto pertencentes a terceiros, caracteriza não apenas o estelionato, mas também a apropriação indébita.

A investigação, que já era conhecida por moradores tanto de Marabá quanto de Redenção, revela um esquema sofisticado de fraudes que deixou um rastro de vítimas lesadas e comunidades em alerta. O prejuízo financeiro é estimado em quase R$ 1 milhão. (Thays Araujo)