Em coletiva à imprensa, nesta sexta-feira (14), o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, confirmou a saída do lateral Rafinha para a Grécia e reiterou a confiança no técnico Domènec Torrent, apesar das duas derrotas seguidas neste início do Campeonato Brasileiro. O dirigente também defendeu o departamento médico e de fisiologia do clube quanto ao controle de peso do elenco. Braz pediu calma e tranquilidade à torcida e afastou a possibilidade do espanhol ser demitido amanhã (15), em caso de revés contra o Coritiba, no Couto Pereira, partida que começará às 19h30 (horário de Brasília).
As primeiras perguntas para o dirigente rubro-negro foram sobre Rafinha e Braz foi direto. “Ele já comunicou que vai aceitar a proposta. O Flamengo lamenta, porque não queria perder o atleta. Mas há uma cláusula no contrato, que se existisse a procura de um clube da Europa (Olimpiakos), o jogador poderia se desligar. O Rafinha está prestes a completar 35 anos e recebeu uma proposta para jogar mais dois anos em alta performance. A proposta tem números grandes, milionária, e ele fez a opção de aceitar”.
Braz não adiantou o nome do substituto do lateral-direito, mas diz que o Flamengo está no mercado de olho em um jogador para a posição. “Sempre tentamos contratações para dar mais musculatura ao elenco profissional do Flamengo, mesmo este ano atípico com a pandemia”.
Em relação ao treinador, Braz disse que confia no espanhol e nos profissionais trazidos por ele. “Sem querer comparar, o Jesus teve 15 dias pra trabalhar antes da estreia, enquanto ele teve apenas quatro. Evidente que os resultados iniciais não são esperados, mas a gente entende que é preciso tempo. Estamos num momento de transição e não há clima de terra arrasada por aqui. Caso venha mais uma derrota, o técnico não vai cair, porque não trabalhamos assim”.
Sobre as críticas de Domenèc sobre os quilos a mais de alguns jogadores, o dirigente preferiu elogiar o departamento médico e de fisiologia. “Ele [o departamento médico e de fisiologia do Flamengo] é reconhecido nacionalmente e a toda hora são perguntados sobre os métodos de controle”. (Agência Brasil)