Encerrou no último domingo, 6, a 24ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, realizada no Mangueirinho, em Belém, durante cinco dias. O evento contou com participação de escritores de Marabá, que lançaram livros e aproximaram-se dos leitores de várias partes do Estado.
A escritora e coordenadora da Biblioteca Municipal de Marabá, Evilangela Lima, lançou no Ponto do Autor o seu livro de contos “Estranho seria não me apaixonar por um abacate”, obra selecionada pela Lei Aldir Blanc em 2020.
O poeta Bertin Di Carmelita lançou, no Estande da Imprensa Oficial do Estado, uma antologia poética referente ao Prêmio Dalcídio Jurandir e que reúne diversos poetas. A antologia é resultado do prêmio que foi promovido pela IOEPA em 2019 e somente agora foi lançada oficialmente.
Leia mais:O poeta Airton Souza lançou três livros, sendo dois infantis: “Quem tem medo de Matinta?” e “A porca de bobes”, publicados pela Telucazin Edições, de São Paulo e selecionados pela Lei Aldir Blanc em 2020, promovido, respectivamente, pelo Governo do Estado e o Prefeitura Municipal de Marabá.
Outro livro lançado por Airton foi a novela juvenil “Receita para angustiar o amor no coração da noite”, vencedora do Prêmio Dalcidio Jurandir, promovido pela Imprensa Oficial do Estado do Pará.
“Os livros infantis lancei no Ponto do Autor, um estande organizado pela Secretaria de Cultura do Estado, com o intuito de abrir espaço para os escritores e escritoras de todas as regiões do Estado. Já a novela juvenil o lançamento aconteceu no sábado no Estande da IOEPA”, explica Airton ao Correio.
Além disso, aconteceu na noite de sábado a entrega oficial do I Prêmio Dalcídio Jurandir na arena principal da 24ª Feira Pan-Amazônica do livro e das Multivozes.
A entrega da premiação foi realizada pela Secretaria de Cultura do Estado Úrsula Vidal, pelo presidente da Imprensa Oficial do Estado, Jorge Panzera, e pelo diretor da Editora Pública Dalcídio Jurandir Moisés Alves.
Cerca de 3,4 milhões foram injetados na economia paraense ao longo dos cinco dias de evento, que recebeu mais de 46 mil pessoas e proporcionou a venda de 35 mil livros. Organizada pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), a programação da Feira Pan-Amazônica buscou, além da inclusão, priorizar a acessibilidade, a valorização da tecnologia e das vozes da juventude.
“Essa foi uma feira do amor pela cultura e do cuidado com as pessoas. Foi um grande desafio realizar esse evento com as limitações exigidas pela pandemia, com menos estandes, menos pessoas, mas, ainda assim, proporcionamos que mais de 100 autores e autoras que, desde 2019, esperavam para conseguir lançar seu livro, pudessem estar aqui ao longo desses dias, encontrando com seus leitores, discutindo o fazer literário, vendendo seu livro e comprovando que o Pará é um estado leitor”, ressalta a titular da Secult, Úrsula Vidal.