📅 Publicado em 11/12/2025 10h24
Passageiros que viriam para Marabá em um voo da Latam, agendado para as 22h50 desta quarta-feira (10), estão até agora no Aeroporto Internacional de Brasília (DF). O atraso é um efeito dominó, devido a outro atraso de voos de São Paulo por conta do mau tempo. O pior é que a previsão dada aos passageiros é para o dia 16. Ou seja: a empresa aérea quer que eles aguardem mais seis dias.
Os passageiros já dormiram no saguão de embarque, dizem já ter sido intimidados por funcionários da empresa e até por um agente da Polícia Federal, como se eles estivessem fazendo algo de errado, quando, na verdade, são as vítimas dessa situação.
Enquanto isso, questões como hospedagem e alimentação ainda não estão devidamente resolvidas. Em vídeo gravado no aeroporto, uma funcionária da Latam disse que os passageiros precisam custear as despesas e, depois, pedir o reembolso. A situação é tensa porque se trata de consumidores que não estão tendo seus direitos respeitados.
Leia mais:O CORREIO entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da Latam, em São Paulo, mas a empresa enviou uma nota de posicionamento genérica sobre o caso, limitando-se a explicar o motivo do atraso e se reportando apenas aos passageiros que estão nos aeroportos de Congonhas ou Guarulhos, em São Paulo. Nada foi dito sobre o caso dos marabaenses “presos” no Aeroporto Juscelino Kubitschek.
O que se sabe é que, de fato, o mau tempo, com fortes ventos e chuvas, causou cancelamentos, desvios e atrasos em dezenas de voos ao longo desta quarta-feira. As rajadas de vento, que ultrapassaram 90 km/h em algumas áreas da capital paulista, motivaram decisões das companhias aéreas e do controle de tráfego para suspender e cancelar operações por motivos de segurança, além de alternar pousos para outros aeroportos.
Por conta dessas condições meteorológicas adversas, passageiros do País inteiro enfrentam transtornos, incluindo voos que precisaram ser redirecionados ou reagendados, filas para atendimento no saguão e atrasos significativos nos embarques e desembarques em diferentes terminais da região.
Os passageiros compreendem que mudanças climáticas, realmente, impõem situações que fogem ao controle das empresas. O que os consumidores não se conformam é com a falta de um planejamento que atenda minimamente os clientes nesse tipo de situação.
