As Promotorias de Justiça da Infância e Juventude de Marabá, por intermédio das promotoras de Justiça Paula Gama e Jane Cleide Silva Souza promoveram nesta sexta-feira, 18 de outubro, um curso sobre formação e produção de documentos da área sociojurídica.
As palestras do evento foram ministradas pelo psicólogo Alexandre Theo de Almeida Cruz. A proposta de formação integra a terceira etapa do Projeto “Qualificar para construir”, de iniciativa das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude de Marabá, dirigido aos atores da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente dos municípios de Marabá, Nova Ipixuna e Bom Jesus.
A primeira e segunda etapa contou com uma oficina de elaboração do PIA (Plano Individual de Atendimento), realizada nos meses de junho/2023 e maio/2024, ofertada às equipes técnicas dos Serviços de Acolhimento Institucional e Familiar, dos CRAS e CREAS.
Leia mais:A expectativa para o evento é qualificar os profissionais na produção de documentos da área sociojurídica.
A proposta é essencial para aprimorar as ações desenvolvidas, com recursos teórico e técnicos que garantam a objetividade, a clareza, a precisão dos documentos produzidos e, que atendam às exigências jurídicas e sociais envolvidas.
Compreende-se que o documento sociojurídico deve expressar com fidelidade a realidade dos sujeitos, proporcionando informações que auxiliem na elaboração de propostas e alternativas de soluções para os dilemas apresentados, articulando pensamentos e servindo como memória externa.
Diante da amplitude das implicações sociais e do impacto na vida dos indivíduos decorrentes das informações contidas nos relatórios técnicos, esta formação auxiliará a atuação do Ministério Público em temas que atendam ao melhor interesse da criança e do adolescente.
O evento foi voltado para as equipes técnicas da política de assistência social (CRAS, CREAS e Serviços de Acolhimento) e da socioeducação, assim como conselheiros tutelares dos municípios de Marabá, Bom Jesus e Nova Ipixuna.
O curso contou com o seguinte conteúdo programático:
* A escuta do sujeito nas instituições
* A produção de documentos, necropolítica e ato infracional
* A comunicação não violenta no atendimento da rede.
O evento contou com a coordenação técnica e mediação da psicóloga Oziléa Costa e da assistente social Mônica Thompson, – psicóloga e assistente social do MPPA, respectivamente.