O corpo de Fernanda Rodrigues dos Santos, 35 anos, foi encontrado em terreno baldio na Rua Murumuru, em Morada Nova, na manhã desta segunda-feira (30). À Reportagem, o sargento Diones, do Destacamento da Polícia Militar no bairro, informou que a vítima foi estrangulada pelo namorado, Marcelo Lopes. O casal estava junto há mais de três anos.
O acusado, que fugiu após o crime, foi localizado pouco tempo depois, na altura da ponte do Rio Tocantins, sentido Nova Marabá.
A PM foi acionada por meio do telefone funcional, por volta de 8 horas, quando o corpo foi encontrado. O acusado, contudo, informou que o crime ocorreu na noite de domingo (29). Após constatar o fato, os policiais descobriram que a vítima e o suspeito eram usuários de drogas e ele estava sob o efeito de entorpecentes no momento do crime.
Leia mais:Na casa dos familiares de Marcelo, os militares ouviram que ele chegou falando que havia feito uma besteira e que estava “pinado”.
O sargento Cícero, que atua no Núcleo São Félix, informou que após ser descoberto o corpo as guarnições começaram a realizar rondas pela região até Marcelo ser localizado. “Juntamente com outras viaturas a gente começou a fazer diligências e, no retorno, nos deparamos com o acusado”. Durante a abordagem, acrescenta o sargento, Marcelo confirmou a autoria do crime, motivado por uma suposta traição de Fernanda.
VERSÃO DO SUSPEITO
O Correio de Carajás ouviu a versão do acusado após sua apresentação na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil. Além de confirmar a autoria do crime, Marcelo descreveu toda a ação. “Entramos em briga corporal, aí eu peguei e enforquei ela”, disse, sustentando que os dois estavam “doidões”.
“Eu perguntei se ela tinha ficado com um fulaninho lá e ela confirmou”, diz, ao relatar que após a suposta confissão da mulher ele a enforcou. Conforme ele, quando soltou a vítima, ela caiu no chão dando os últimos suspiros e não levantou mais, momento em que Marcelo saiu correndo. Ele foi até a casa de um conhecido e pegou uma bicicleta para tentar fugir, mas o plano foi frustrado pela rápida ação da Polícia Militar.
Ao ser questionado se estava arrependido, ele respondeu apenas que “mais ou menos”. (Luciana Araújo, com informações de Evangelista Rocha)