O sargento Carlos Júnior da Silva Melo, que atuava no 4º Batalhão de Polícia Militar, em Marabá, foi assassinado a tiros na madrugada desta segunda-feira (1), ao se envolver em uma briga na Folha 5, no Núcleo Nova Marabá. Além dele, Mikaelle de Souza Machado está hospitalizada por também ter sido baleada e ainda atropelada pelo suspeito do crime, Wilson Carlos Araújo Júnior, preso em flagrante após perseguição policial.
O crime aconteceu próximo a um bar. De acordo com o delegado Luiz Otávio, da Polícia Civil, que investiga o caso, o sargento e a esposa tiveram uma briga de casal. Na sequência, Wilson teria chamado a mulher para ir embora com ele, atitude que deu início à briga com o policial.
Durante a discussão, o suspeito levou uma coronhada na boca e perdeu alguns dentes. “Eu não sabia quem ele era. O cara quebrou três dentes meus, sem quê e nem para quê”, alegou Wilson em conversa com a equipe do Correio de Carajás na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde foi apresentado.
Leia mais:Para revidar a agressão, o suspeito foi até seu carro, onde pegou um revólver calibre 38 e atirou três vezes contra Carlos Mello, mas apenas um tiro acertou o rosto da vítima, que morreu no local. Mikaelle também foi atingida. Pouco depois de executar o sargento, Wilson percebeu a aproximação de uma viatura da Polícia Militar, entrou no carro e fugiu, chegando a atropelar Mikaelle. Conforme a Polícia Civil, ainda não há detalhes sobre as circunstâncias que envolveram os ferimentos na mulher, que não corre risco de morte.
Populares que testemunharam o crime descreveram as características do suspeito para a guarnição policial que se aproximou e os policiais perseguiram o suspeito, que foi preso na Rodovia BR-222, em frente ao supermercado Colina. A arma do crime foi encontrada no banco do carona, com cinco munições deflagradas.
Wilson foi autuado em flagrante na 21ª Seccional de Polícia Civil. O inquérito do homicídio já está sendo montado e os investigadores da Delegacia de Homicídios devem pedir as gravações da câmera de segurança do bar para acrescentar mais informações ao processo. (Luciana Araújo, com informações de Josseli Carvalho e Polícias Civil e Militar)