Correio de Carajás

Marabá: LAINC divulga Índice de Preços ao Consumidor em dezembro

A Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, em parceria com a Fundação Amazônica de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), divulgaram, nesta segunda-feira, dia 14, por meio do Laboratório de Inflação e Custo de Vida de Marabá (LAINC/MBA), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) das famílias com rendimentos entre 1 a 5 salários mínimos da cidade de Marabá em relação ao último mês de dezembro.

O índice de preço ao consumidor de Marabá é um indicador da evolução do custo de vida das famílias dentro do padrão de vida e do comportamento racional de consumo. Conforme o levantamento, no último mês foi registrada uma inflação de 0,52%, resultado inverso ao registrado no mês anterior, novembro, caracterizado por uma deflação de -0,01%.

Os grupos que contribuíram positivamente para o IPC, com base nos hábitos de consumo de Marabá, destaca o estudo, foram habitação (0,15%), vestuário (0,45%), transporte (0,04%), despesas pessoais (0,09%) e educação (0,07%). Por outro lado, acrescenta, alimentação e bebidas e artigo de residência tiveram uma redução nos preços em seus respectivos grupos de -0,26% e -0,02%.

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Conforme o relatório, as festas de final de ano ajudam a explicar o aumento geral no nível de preços da cesta de consumo de Marabá e os itens que mais se destacaram foram: roupa feminina (9,78%), roupa masculina (5,20%), calçados e acessórios (5,54%), tecidos (5,14%), produtos óticos (28,23%), utensílios para casa (6,33%), pescados (7,78%), frutas (6,35%), hortaliças e verduras (9,47%), cama mesa e banho (7,41%) e itens de papelaria (9,80%).

Abaixo, são apresentados os grupos de despesas da cesta de consumo de Marabá ao longo do ano de 2018 com suas respectivas variações acumuladas. Nota-se que os grupos que tiveram maior variação acumulada foram transporte (10,15%), despesas pessoais (17,26%) e comunicação (14,87%). Os grupos que tiveram menor variação acumulada foram alimentação e bebidas (-0,10%), educação (3,28%) e saúde e cuidados pessoais (4,61%).

(Luciana Marschall – com informações de LAINC/MBA)