Segue sem prazo determinado o retorno da água potável às torneiras de 84 mil marabaenses (33 mil unidades consumidoras). Esta terça-feira (21) é o terceiro dia do problema, que teve início na madrugada de domingo (19), com a queima de um transformador de energia de 1.500 KVA, que sustenta as duas bombas da Estação de Tratamento de Água (ETA), na Nova Marabá. Segundo a Cosanpa, o equipamento está recebendo manutenção aqui mesmo na cidade, em uma empresa especializada.
Segundo Antônio Carlos Pereira, gestor da Unidade Tocantins da Cosanpa, o transformador está sendo desmontado na empresa especializada, na Folha 16 e os técnicos confiam de que será possível recuperá-lo, mas é um processo demorado, sem prazo. Ainda é a opção mais viável, diante do fato de que o fabricante não tem um transformador imediato e a própria estatal não tem um sobressalente.
ENTENDA
“Após análises foi verificado que o transformador que energiza a Estação Elevatória de Água Tratada (EEAT), responsável pela movimentação de dois conjuntos moto-bombas de 600 CV, sofreu avaria. A EEAT é a responsável pela elevação da água para o reservatório elevado, que faz a distribuição da água para as redes distribuidoras e à população local. Vale destacar que a captação está operante, pois está vinculada a outro transformador, e dessa forma a água continua sendo captada, tratada e reservada no apoiado, ou seja, está sendo produzida, e em função disso está havendo distribuição por meio de caminhões-pipa a hospitais, e na medida do possível, à comunidade”, diz o comunicado da empresa.
Já a concessionária de energia elétrica, a Equatorial, nega que alguma oscilação no fornecimento de energia seja a razão para o transformador ter queimado. “A Equatorial Pará informa que foi acionada devido a um problema no circuito de energia que atende a Cosanpa, em Marabá, no domingo, 19. Ao chegar ao local, a distribuidora constatou que a situação ocorreu por conta de um problema interno devido a presença de um animal nas instalações elétricas da própria Cosanpa”, diz a empresa, em nota ao portal Correio de Carajás.