Nada menos de 26 mortes violentas foram registradas em Marabá e região nos primeiros 14 dias do ano. Os casos envolvem assassinatos, acidentes de trânsito, suicídios, acidentes domésticos e outras mortes violentas que ainda estão sendo investigadas. O número indica que a cada 13 horas algum corpo dá entrada no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá. Vale dizer que em todo esse volume não estão incluídas mortes violentas ocorridas em Parauapebas e municípios daquela região mais ao sul do Estado.
As mortes estão divididas assim: 10 homicídios confirmados, sendo três em Marabá e sete nos municípios vizinhos. Nesse caso ainda não está computado o caso do bebê de 14 dias de nascido, que foi violentado, porque ainda não se sabe o que provocou a asfixia mecânica que causou a morte da criança.
Além disso, ocorreram nada menos de oito mortes por acidentes de trânsito, a maioria nas rodovias federais que cortam a região, sobretudo a Transamazônica; houve ainda dois suicídios, dois acidentes domésticos e outros três casos que estão em investigação para confirmar se foi acidente, suicídio ou homicídio.
Leia mais:Entre estas três mortes a de maior repercussão foi o caso de Maura Dubal Martins, de 46 anos, que era esposa do comandante do 23º Batalhão Logístico de Selva (Blog), tenente coronel Andreos Souza.
Ela morreu com um tiro na cabeça e, inicialmente, o caso foi tratado como suicídio, mas o Departamento de Homicídios abriu inquérito para apurar se, de fato, foi isso mesmo que ocorreu. Algumas testemunhas já foram ouvidas e esta semana os filhos e o esposo dela também serão interrogados. (Chagas Filho)