Correio de Carajás

Marabá e região mantêm diferença mínima no número de homens e mulheres

Foto: Jordão Nunes

Apesar de a média nacional indicar uma predominância das mulheres na população brasileira, com 51,5%, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (28), mostram que, cidades como Itupiranga e Curionópolis apresentam uma maioria masculina. Outro ponto em destaque é que a diferença entre homens e mulheres em Marabá e região não chegam a três mil, quando muito.

Em uma análise macro, os números mostram que o Norte é a região com mais homens (49,9%) no Brasil. O estado do Pará mantém o perfil considerando que 50,1% da população é masculina.

REGIÃO

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Marabá apresenta um equilíbrio notável entre homens e mulheres. Com 133.761 mulheres e 132.772 homens, a cidade tem uma distribuição quase igualitária de gênero, refletindo a média do estado do Pará. Parauapebas também mantém um equilíbrio de Gênero, apresentando uma distribuição de gênero quase idêntica, com 133.914 mulheres e 133.922 homens

Em São Domingos do Araguaia, o número de habitantes é quase igual entre homens (10.716) e mulheres (10.376). O equilíbrio também é notável em Curionópolis com 9.754 mulheres e 10.196 homens.

Enquanto isso, a população masculina de Itupiranga supera a feminina, com 26.048 homens em comparação a 23.706 mulheres. Jacundá, ao contrário de Itupiranga, exibe uma população ligeiramente maior de mulheres, com 19.203 em comparação a 18.504 homens.

TENDÊNCIA DEMOGRÁFICA

Em todo o Brasil, a população feminina está em crescimento constante nas últimas décadas. Atualmente, 51,5% dos brasileiros são mulheres, e existem cerca de 6 milhões a mais de mulheres do que homens. A queda nas taxas de fecundidade, juntamente com eventos como a epidemia de zika vírus em 2016 e a pandemia de COVID-19, são alguns dos fatores por trás dessa tendência.

Além disso, historicamente, as taxas de mortalidade entre os homens são maiores, contribuindo para que a população continue a se tornar mais feminina. A partir dos 24 anos, as mulheres superam os homens em número, principalmente devido à sobremortalidade masculina, que é mais intensa na juventude, devido a mortes por causas externas, como eventos violentos. (Thays Araujo)