Correio de Carajás

Marabá e Parauapebas receberão 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes

Parauapebas: Festival Literário começa nesta quarta-feira

Ainda sem programação fechada, as datas para as edições da 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes em Marabá e Belém foram confirmadas ao Correio de Carajás na manhã de hoje, sexta-feira (30). A capital do minério será a primeira, entre os dias 11 e 15 de setembro, em seguida a feira desembarca em Marabá, entre os dias 21 e a 28 do mesmo mês.

Em abril do ano passado, ainda no governo de Simão Jatene e envolta em algumas polêmicas, ocorreu a primeira edição na cidade. Organizado pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), o quarto maior evento do gênero no Brasil e maior acontecimento literário da região Norte começou em Belém no último sábado, dia 24, onde segue até esta segunda-feira (1º).

Neste ano, a feira homenageará o poeta João de Jesus Paes Loureiro e a professora e ativista Zélia Amador de Deus, personalidades de grande importância nos cenários literário, acadêmico e de ativismo social.

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Além da valorização produção literária regional, a feira reúne obras produzidas em diversos municípios do Estado, com lançamento de livros, recitais de poesia, comercialização das publicações, entre outras atividades. Outro objetivo é enfrentar os desafios impostos à sociedade pelo atual cenário econômico e social do país por meio de novos mecanismos de diálogo.

No ano passado, o cartaz que divulgava a sessão em Marabá foi alvo de críticas e grande polêmica nas redes sociais, além de publicações em diferentes veículos de comunicação, por trazer a imagem de uma mulher negra apesar da falta de representatividade de mulheres escritoras no evento.

Sob nova gestão estadual, desta vez, a Secult-PA informou que dará espaço à voz feminina, negra, originária, LGBTI’s, periférica e urbana, assim como às diversas falas da cultura, traçando um ponto de interseção entre os campos erudito, teórico, acadêmico e popular.

Outra meta do evento literário, acrescenta o Governo do Pará, é gerar negócios no mercado livreiro local e nacional, movimentando recursos em torno de R$ 10 milhões e gerando 3 mil postos de trabalho (1.450 empregos diretos e 1.550 indiretos). (Luciana Marschall)