No Dia de Finados em Marabá, nesse 2 de novembro, a reportagem do Correio de Carajás teve a oportunidade de conversar com visitantes do cemitério, que compartilharam suas visões sobre a morte e a importância de lembrar daqueles que partiram.
Carlene Trajano, moradora do Bairro Araguaia, estava vendendo água mineral no cemitério. Ela perdeu seu filho, Ronaldo da Silva Trajano, em um trágico incidente ocorrido em 2018. Ela imagina que as pessoas que partiram estão esperando pelo dia do julgamento, quando Jesus voltará.
Leia mais:A vendedora também destaca que a morte é uma separação, uma ausência das pessoas que amamos. Ela enfatiza a importância de tratar as pessoas com amor e pedir perdão enquanto estão vivas.
O armador Damião Santos Oliveira relembra seu pai, que faleceu há quatro anos, aos noventa e oito anos de idade. Damião visita o túmulo do seu pai anualmente, mas afirma que ele está vivo em seu coração.
Ele valoriza as instruções e o legado deixado por seu pai, bem como a gestão dos mortos no Dia de Finados. Damião menciona que seu pai nasceu no Ceará e sua mãe no Maranhão, e apesar de não saber por quanto tempo eles foram casados, guarda as memórias com carinho.
Por fim, Alisson Castano da Silva, um ancião das Testemunhas de Jeová, falou sobre a esperança da ressurreição e a certeza de que Deus trará de volta todos aqueles que partiram. Alisson destaca que a morte não é o destino final, pois a Bíblia ensina que após a morte deixamos de existir neste mundo e voltamos ao pó. No entanto, a ressurreição está prometida para justos e injustos, trazendo paz e esperança para toda a humanidade.
Apesar das diferentes visões sobre a morte, todas as entrevistas mostraram a importância de lembrar e honrar aqueles que partiram. Seja refletindo sobre o julgamento divino, preservando as memórias dos entes queridos ou nutrindo a esperança da ressurreição, o Dia de Finados é um momento de reflexão e conexão com o passado. (Josseli Carvalho)